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Economia Comitê de Política Monetária cita preocupação com as contas públicas e diz que acelerar o corte dos juros é “pouco provável”

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Na semana passada, o Copom reduziu a taxa Selic pela segunda vez consecutiva

Foto: Divulgação
Na semana passada, o Copom decidiu manter, por unanimidade, a Selic em 10,5% ao ano. (Foto: Divulgação)

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central avaliou que as contas públicas ainda estão entre os fatores que pressionam a inflação no Brasil e que é “pouco provável”, no momento atual, promover um ritmo maior de corte na taxa básica de juros da economia, a Selic.

As informações, divulgadas nesta terça-feira (26), constam na ata da última reunião do Copom, realizada na semana passada, quando o comitê baixou a taxa Selic pela segunda vez consecutiva. O corte, de 0,5 ponto percentual, reduziu os juros de 13,25% para 12,75% ao ano.

O Banco Central informou que as expectativas de inflação do mercado financeiro, que ainda estão acima da meta central para o ano que vem, “seguem sendo um fator de preocupação”.

“O Comitê seguiu avaliando que, entre as possibilidades que justificariam observarmos expectativas de inflação acima da meta, estariam as preocupações no âmbito fiscal [contas públicas], receios com a desinflação global [demora na queda da inflação em outros países] e a possível percepção, por parte de analistas, de que o Copom, ao longo do tempo, poderia se tornar mais leniente no combate à inflação”, informou o Banco Central.

O Copom avaliou também que há incerteza no mercado, com reflexo na expectativa de inflação, sobre a “execução das medidas de receita e despesas compatíveis com o arcabouço e o atingimento das metas fiscais [de zerar o rombo das contas do governo em 2024]”.

Sobre as próximas reuniões do colegiado, os integrantes do Copom concordaram, de forma unânime, com a expectativa de cortes de 0,5 ponto percentual na Selic e avaliaram que esse é o ritmo apropriado para manter a política de juros necessária para o processo de desaceleração da inflação.

“O Comitê julga como pouco provável uma intensificação adicional do ritmo de ajustes [cortes maiores nos juros], já que isso exigiria surpresas positivas substanciais que elevassem ainda mais a confiança na dinâmica desinflacionária prospectiva”, acrescentou o Copom.

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