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Comitiva reforça pedido ao governo chinês para reconhecimento do status de zona livre de febre aftosa do Rio Grande do Sul

Reunião destacou o potencial de produção e as condições que permitem o fornecimento de proteínas de origem animal de qualidade (Foto: Reprodução)

A comitiva gaúcha na China foi recebida pelo secretário-geral do Ministério da Agricultura, Sui Pengfei, para tratar sobre o fortalecimento das relações comerciais e de cooperação bilateral. A reunião ocorreu nesta quarta-feira (29), terceiro dia da missão oficial do governo do Rio Grande do Sul em Pequim. No encontro, o vice-governador Gabriel Souza reforçou ao governo chinês o pedido para que o Estado tenha o seu status de zona livre de febre aftosa sem vacinação reconhecido pelo país.

“Tal medida resultará na possibilidade de ampliarmos o número de frigoríficos gaúchos habilitados e comercializarmos carne com osso e miúdos para o país”, complementou Gabriel. No pleito entregue ao representante do governo chinês, o Estado reforça o seu potencial de produção e condições sanitárias que permitem o fornecimento de proteínas de origem animal de qualidade superior.

Os reconhecimentos sanitários internacionais de destaque do Rio Grande do Sul – livre de peste suína clássica (classical swine fever – CSF), desde 2016, e livre de febre aftosa (foot-and-mout disease – FMD) sem vacinação, desde 2021 – também foram apresentados no documento.

O secretário-geral contou ao grupo que conheceu o Brasil no início dos anos 2000 e que, na ocasião, visitou o Rio Grande do Sul. “Sei que o Estado é conhecido como o celeiro do Brasil e a visita ao nosso país demonstra o desejo de aproximar ainda mais as relações”, afirmou Sui Pengfei.

Cooperação China-RS

Sobre o pedido apresentado pelo vice-governador para o reconhecimento do status sanitário, Sui Pengfei informou que será organizado um grupo de trabalho específico para discutir o tema.

“Temos um espaço de cooperação entre China e Rio Grande do Sul. Inclusive, todos os anos importamos um expressivo valor em produtos, em especial do comércio agrícola. Por isso, prevejo que há um espaço importante de crescimento”, ressaltou o secretário-geral.

 

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