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Economia Como está o ministro da Fazenda Fernando Haddad com a mudança de postura de Lula após críticas ao Banco Central

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Haddad tomou medidas para evitar uma crise irreversível com o mercado financeiro. (Foto: Divulgação)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), respira aliviado após a mudança de postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Preocupado com as recentes críticas de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que fizeram o dólar disparar nos últimos dias, Haddad tomou medidas para evitar uma crise irreversível com o mercado financeiro.

Diante do cenário preocupante, o ministro mobilizou sua equipe para elaborar um plano de corte de gastos a ser apresentado a Lula. Além disso, articulou com outros ministérios ações destinadas a agradar investidores e se dispôs a atuar como mediador entre o presidente e o mercado.

Na quarta-feira (3), Haddad conseguiu convencer o presidente da República a moderar o tom das críticas, resultando na chamada “bandeira branca” com o mercado financeiro.

A vitória política do ministro foi bem recebida por seus aliados, que elogiaram sua habilidade de articulação. Muitos duvidavam que ele seria capaz de reverter a situação, acreditando que Lula levaria sua guerra contra Campos Neto até o fim.

No entanto, a compreensão de que as atitudes do presidente poderiam comprometer a área econômica, uma de suas maiores preocupações, prevaleceu.

Haddad argumentou que o conflito contínuo manteria o dólar em alta, sufocando a inflação e impedindo novos cortes na taxa Selic, o que, por sua vez, diminuiria os investimentos.

Com a paz temporária estabelecida, o ministro da Fazenda agora quer concentrar seus esforços no corte de gastos e nos desdobramentos da reforma tributária.

Fogo amigo

O foco agora das falas de Lula é apresentar soluções que evitem a escalada do câmbio, acalmem o mercado e deem segurança em relação ao cortes de gastos – os quais, pelo menos no plano das ideias, já começam a se mostrar em entrevistas e pronunciamentos.

A promessa de Lula de que a “responsabilidade fiscal” será “mantida à risca” – pois seria um “compromisso assumido” desde 2003 – contempla setores que se mostravam inquietos com os rumos da economia, não obstante o desempenho positivo de diversos indicadores, como a geração de empregos, por exemplo.

Em outra frente, os encontros com Fernando Haddad, aliados às demonstrações de apoio, sinalizaram para o PT e a militância que é hora de baixar o fogo amigo.

De qualquer forma, o primeiro passo merece reconhecimento: Lula parece ter compreendido que o palavrório incendiário apenas levaria o dólar às alturas, afetando a competitividade das empresas brasileiras. Todavia, o cenário de volatilidade permanece à espreita – e o governo precisa ficar atento para não engordar especulações e incertezas.

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https://www.osul.com.br/como-esta-haddad-com-a-mudanca-de-postura-de-lula-apos-criticas-ao-banco-central/ Como está o ministro da Fazenda Fernando Haddad com a mudança de postura de Lula após críticas ao Banco Central 2024-07-07
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