Segunda-feira, 21 de abril de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Variedades Como lidar com a puberdade precoce: o que fazer e quando é preciso intervir

Compartilhe esta notícia:

Como o nome diz, a doença é caracterizada pelo surgimento das mudanças que a puberdade causa, mas antes do período normal no qual o processo ocorre. (Crédito: Reprodução)

A puberdade é um período importante no crescimento de qualquer pessoa, trazendo mudanças no corpo, comportamento e em outros aspectos da vida de crianças. Mas, quando ocorre antes da hora, o processo torna-se uma doença, conhecida como puberdade precoce.

Como o nome diz, a doença é caracterizada pelo surgimento das mudanças que a puberdade causa, mas antes do período normal no qual o processo ocorre. Assim, o primeiro sinal para se ficar de olho em relação à condição é a idade da criança quando algumas alterações começam.

A endocrinologista infantil Louise Cominato explica que a puberdade ocorre, idealmente, entre os 8 e 13 anos para meninas e 9 e 14 anos para meninos. Nessa faixa de tempo é comum que uma menina tenha o aumento das mamas e a primeira menstruação e os meninos o crescimento da região dos testículos e pênis. Em ambos os casos ocorre o surgimento de pelos nas partes íntimas.

Como o nome diz, a doença é caracterizada pelo surgimento das mudanças que a puberdade causa, mas antes do período normal no qual o processo ocorre. Assim, o primeiro sinal para se ficar de olho em relação à condição é a idade da criança quando algumas alterações começam.

A endocrinologista infantil Louise Cominato explica que a puberdade ocorre, idealmente, entre os 8 e 13 anos para meninas e 9 e 14 anos para meninos. Nessa faixa de tempo é comum que uma menina tenha o aumento das mamas e a primeira menstruação e os meninos o crescimento da região dos testículos e pênis. Em ambos os casos ocorre o surgimento de pelos nas partes íntimas.

Outra mudança comum na puberdade é comportamental. “Não existe uma regra, mas a menina parece que está com tensão pré-menstrual (TPM), com flutuação de humor. No menino, a testosterona costuma deixá-lo mais agressivo”, explica Louise. É também um período de crescimento de altura e peso, que pode ser rápido ou espaçado.

Assim, caso as mudanças ocorram antes dos 8, para meninas, e 9 anos, para meninos, é importante ficar atento. Louise destaca que a puberdade precoce é mais comum em meninas do que em meninos, mas que, quando ocorre no último grupo, é mais grave, com alguma doença ligada ao sistema nervoso, testículos ou glândulas suprarrenais.

Quais as causas da puberdade precoce?

A endocrinologista explica que não há uma única causa para a doença, e que ainda não se sabe exatamente o que leva à puberdade precoce, ou é mais predominante no processo. Porém, foram identificados alguns fatores que vêm sendo associados à doença.

“No caso das meninas, vários genes têm sido descobertos, cujas mutações levam à puberdade precoce, o que indica essa relação”, comenta Louise. O tipo mais comum, com uma causa genética, é chamado de puberdade precoce central. Em alguns casos a causa não é aparente, e então é chamada de idiopática. Outros fatores detectados são ambientais, que não são causas em si mas podem contribuir para o surgimento da doença.

O que fazer e importância da intervenção com tratamento

Além das alterações fisiológicas e comportamentais, a puberdade precoce também está ligada à criação de um estigma social. “A criança evolui toda antes da hora, ela é vista como diferente dos colegas, tanto da parte corporal quanto os comportamentos, as atitudes mudam devido à mudança hormonal. A pessoa não se vê naquele grupo”, explica Louise.

A estigmatização pode gerar diversos problemas psicológicos, e em alguns casos demanda acompanhamento psicológico. Mas também existem as consequências biológicas, o principal sendo no crescimento: “Se começa a puberdade muito cedo, os hormônios estimulam o fechamento da cartilagem, ela cresce rápido mas menos que o esperado, então fica menor do que deveria”.

A endocrinologista adiciona que já foram observados uma relação entre meninas com puberdade precoce e uma incidência maior de câncer de mama, já que elas ficam mais tempo expostas aos hormônios que podem levar à doença.

Por todos esses fatores, é importante levar a criança para um pediatra caso surjam suspeitas de puberdade precoce. Uma vez que o profissional identifique a doença, ela é tratada por um endocrinologista pediatra. A médica destaca que o tratamento busca reverter as mudanças geradas pela doença ou parar o seu desenvolvimento, a partir de medicamentos que impedem a produção de hormônios sexuais ou bloqueia seus receptores.

“É uma medicação com pouco efeito colateral, a duração [do tratamento] varia, mas costuma ir até uma idade normal para a puberdade acontecer”, comenta Louise.

Outro ponto importante é que a identificação e tratamento da puberdade precoce passa pelo que Louise chama de “cultura” de frequentar o consultório de um pediatra. “O que precisa é passar no pediatra de rotina, coisa de cultura. Pelo menos uma vez ao ano, para detectar possíveis sintomas ou alertas”, aconselha ela. As informações são do portal Estadão.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Variedades

Chocolate: acne, vício, dor de cabeça, branco ou preto? Saiba o que é mito e verdade sobre o astro da Páscoa
Telescópio submarino detecta no fundo do Mediterrâneo uma partícula de energia sem precedentes no Universo
https://www.osul.com.br/como-lidar-com-a-puberdade-precoce-o-que-fazer-e-quando-e-preciso-intervir/ Como lidar com a puberdade precoce: o que fazer e quando é preciso intervir 2025-04-19
Deixe seu comentário
Pode te interessar