Segunda-feira, 21 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 2 de abril de 2021
Alfabetizar uma criança não é uma tarefa fácil. É um processo que demanda tempo, paciência, persistência e muito cuidado. E com a pandemia do novo coronavírus, ficou ainda mais difícil, já que o ensino passou a ser remoto. As aulas presenciais passaram a ser on-line, vistas através de uma tela de computador ou celular, o que parece ser tecnológico acaba dando sono e desânimo, dificultando ainda mais este processo delicado.
Mas para a coordenadora de Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista Pio XII, Cibele B Guaringue, existem algumas formas efetivas para minimizar esses impactos. “A primeira maneira de ajudar é deixar a criança segura, encorajando-a, incentivando-a a ler palavras e frases, desafiando-a a avançar e ousar a ler textos maiores”, reflete. “Demonstrar ansiedade ou cobrança excessiva pode ter o efeito contrário no estudante, associando a alfabetização a sentimentos negativos”, explica ela.
Autonomia e ritmo próprios
É importante lembrar que cada criança tem um ritmo de aprendizado na leitura e na escrita. Cibele destaca que o processo não segue a mesma velocidade para todas as crianças e esse tempo precisa ser respeitado. “O papel do adulto é deixar a criança confiante e para isso a influência que o meio exerce é fundamental. A criança precisa se sentir amada e cada uma de suas conquistas comemorada”, orienta.
Ainda, Cibele explica que os pais não devem dar respostas prontas, e sim orientar os pequenos a descobrirem o que ainda não sabem, orientando o caminho, por meio do estudo e pesquisas.
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