Sábado, 22 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de fevereiro de 2025
A empresa informou que os clientes impactados serão comunicados com antecedência.
A Azul Linhas Aéreas anunciou a suspensão de suas operações em 14 cidades brasileiras devido ao que classificou como uma reavaliação constante de suas operações e necessidades de mercado.
Do total, quatro operações com destinos para cidades do Ceará (Cratéus, São Benedito, Sobral e Iguatú) foram suspensas no dia 13 deste mês, e as demais ocorrerão no decorrer do próximo mês de março e inclui destinos de todas as regiões do País.
Confira a lista de outras cidades que terão voos suspensos:
— A partir do dia 10 de março:
* Campos (RJ);
* Correia Pinto (SC);
* Jaguaruna (SC);
* Mossoró (RN);
* São Raimundo Nonato (PI);
* Parnaíba (PI);
* Rio Verde (GO);
* Barreirinha (MA);
* Três Lagoas (MS).
— No dia 31 de março:
* Ponta Grossa (PR).
Além dessas suspensões, a Azul ajustará a operação nas cidades de Cabo Frio (RJ) e Caldas Novas (GO). Elas não serão suspensas de forma definitiva, porém, seus voos serão sazonais, atuando apenas nos meses de alta temporada, a partir do dia 31 de março.
Segundo a Azul, as mudanças ocorreram “devido a uma série de fatores como o aumento de custos operacionais causados pela crise global na cadeia de suprimentos, a alta do dólar e disponibilidade de frota”.
“As mudanças fazem parte do planejamento operacional da Companhia, e os Clientes impactados estão sendo comunicados previamente e receberão a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)”, disse em nota.
A empresa informou que os clientes impactados serão comunicados com antecedência e todos receberão a devida assistência, conforme prevê as regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
No início de janeiro, o Grupo Abra, controlador majoritário da Gol e da Avianca, anunciou um memorando de entendimento para avaliar a fusão dessas companhias com a Azul, abrangendo operações nacionais, regionais e internacionais.
A concretização dessa fusão depende da saída da Gol de seu processo de recuperação judicial. A Gol, fundada por Nenê Constantino, não participará diretamente na gestão da nova empresa, que será liderada pela Abra. A futura empresa, caso a fusão ocorra, será gerida por um conselho composto por três membros da Abra, três da Azul e três independentes.