Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Denise Luiza Francisquetti | 2 de junho de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Recomeçar pode parecer uma tarefa árdua e desafiadora. Sem dúvida, as cicatrizes deixadas por esta catástrofe que vivemos em nosso estado não serão apenas físicas, mas também emocionais. Por isso, a esperança em dias melhores deve continuar.
No entanto, é durante os momentos de adversidade que muitas de nossas habilidades são testadas, e acabamos por descobrir que somos capazes de coisas sobre as quais nunca havíamos pensado.
Muito além dos instintos de luta e fuga, nossa resiliência, empatia, criatividade, habilidade de improvisação, capacidade de resolução de problemas, entre outras skills, são testadas. Todas essas, aliás, são competências sobre as quais, há tempos, falamos no ambiente organizacional.
Diante de tudo o que temos presenciado nos últimos meses no Rio Grande do Sul, está claro que a resiliência humana é uma fonte infinita de inspiração, capaz de superar os obstáculos mais insuperáveis e transformar a devastação em oportunidade de crescimento e renovação.
Quantas vezes ao longo de nossa trajetória profissional somos surpreendidos e “obrigados” a recalcular a rota? À medida que buscamos novas alternativas e caminhos, alcançamos também novas conquistas e aprendizados, aumentando nossa “caixa de ferramentas” para nos adaptarmos a novos cenários.
Seja em momentos cruéis, como este que nos assola agora, seja em todas as outras adversidades que possamos enfrentar em diferentes âmbitos da vida, inclusive o organizacional, o fato é que nossa capacidade de superação deve ser lapidada constantemente. Buscar aprendizado diante das dificuldades é imprescindível, já que desistir não é uma opção.
E o que resta para os gaúchos? Fé, coragem e cooperação!
Juntos somos mais fortes!
(Denise Luiza Francisquetti – Psicóloga e consultora em Gente & Gestão)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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