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Colunistas Compra e venda. Será dada a largada…

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Levantamento foi realizado no último fim-de-semana de setembro. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O dia em que se dará início às campanhas para as eleições de 2018 estão se aproximando, e com isso começa a corrida por votos e captação de recursos para a eleição de um candidato.

Muitas pessoas falam em compra de votos, mas, como no mercado e economia de uma região, para que alguém compre algum produto ou serviço, é preciso ter alguém para vender a mercadoria ou determinada tarefa.

Se não existissem pessoas dispostas a vender voto, será que teríamos alguém interessado em realizar a compra?

Antes de culparmos os políticos pelos males que vivemos hoje, devemos olhar para dentro de nós mesmos e entender como está nossa relação com a política, em quem vou votar nas próximas eleições, e conhecer a fundo o seu candidato.

No Brasil parece existir a cultura de que o Estado é responsável por prover tudo de que preciso e ainda conceder um emprego, sendo ele público ou por meio de favores por ter votado em determinado candidato.

A conta não fecha, e o Brasil que estamos vivendo hoje é a maior prova de que apenas colhemos o que plantamos.

Seguido vemos galerias das assembleias e locais de votações lotados de pessoas fazendo barulho e gritando contra decisões políticas que, em tese, afetarão a “sociedade”. Não sei vocês, mas, quando vejo as pessoas que estão ali, são aquelas mesmas que estão bandeirando para os partidos de oposição ou representando sindicatos e demais órgãos. Parece-me que, quanto mais arruaça se faz dentro dessas casas públicas, mais o povo sofrerá.

Falo da dinâmica pública que nossa sociedade construiu, que parece estar pautada na obrigatoriedade do Estado de ter de bancar as mordomias de pessoas ou determinados grupos.

Defendo a valorização do indivíduo e reforço que ele deve pensar no que é melhor para si, mas, quando depende do dinheiro público, a história deve ser bem diferente.

Não somos obrigados a pagar uma conta que não é nossa, e antes de acusar alguém por compra de votos, verifique se não é o seu que está à venda.

Consultor em segurança, empresário e associado do IEE

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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