Sexta-feira, 28 de março de 2025
Por Redação O Sul | 25 de março de 2025
Mais de 3 mil professores se inscreveram no concurso público da categoria para a rede municipal de Porto Alegre, de acordo com informação divulgada nessa terça-feira (25) pela prefeitura. O certame tem por finalidade selecionar educadores de Artes, Ciências, Educação Física, Filosofia, Línguas Inglesa, Espanhola e Portuguesa, Matemática e Educação Especial. Os salários abrangem uma faixa de R$ 1.704 a R$ 6.190.
As provas teórico-objetivas serão aplicadas no dia 27 de abril. De forma inédita, o processo seletivo terá outras duas etapas: prova didática e avaliação psicológica. Já a homologação dos resultados está prevista para o próximo semestre. Outros detalhes podem ser conferidos em prefeitura.poa.br/smed.
De acordo com a Secretaria Municipal da Educação (Smed), desde 2001 já foram nomeados 1.871 professores efetivos, contingente que a pasta ressalta como um recorde na capital gaúcha. Os chamados mais recentes foram feitos em janeiro deste ano.
“O grande número de inscrições, demonstra o grande interesse dos profissionais da educação em atuar na rede municipal da Capital”, destaca o titular da Smed, Leonardo Pascoal.
Ele salienta a realização de melhorias no edital do concurso: “As mudanças no processo de seleção modernizam e qualificam os certames, possibilitando que tenhamos profissionais ainda mais capacitados em sala de aula”.
Gratificação
No dia 18 de março, a prefeitura protocolou na Câmara de Vereadores um projeto de lei prevendo gratificação mensal para servidores da rede municipal de ensino que atuam em funções de gestão pedagógica das escolas. A ideia é contemplar supervisores escolares, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais.
“Essas equipes são fundamentais para a melhoria da qualidade da educação, pois desenvolvem o planejamento pedagógico, o acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem, o suporte aos professores e alunos e a implementação de políticas educacionais”, afirma o secretário de Educação, Leonardo Pascoal.
Ele conclui: “Apesar da relevância estratégica dessas funções, os professores que as exercem hoje não recebem nenhuma compensação financeira adicional, o que gera grande rotatividade e compromete a continuidade das ações pedagógicas. Melhorar os índices da educação da Capital passa também por valorizas estes profissionais”.
O projeto formaliza a exigência de qualificação específica para o exercício da função. A gratificação será concedida exclusivamente aos ocupantes de cargo efetivo de professor, em exercício nas unidades escolares da rede municipal e que possuam formação mínima em nível de pós-graduação lato sensu (especialização) em supervisão escolar, orientação educacional e gestão escolar.
As gratificações variam de acordo com a carga horária exercida: R$ 619 para 20 horas semanais, R$ 928 para 30 horas semanaise R$ 1.238 para 40 horas semanais.
(Marcelo Campos)