Terça-feira, 19 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 9 de maio de 2022
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
No Rio de Janeiro, o inferno é mais embaixo, conta bordão policial de quem convive com os ‘B.O.s’ da cidade. Uma descoberta recente endossa a expressão e virou para a Ásia os olhos das autoridades – em especial os da Polícia Federal. De meses para cá, soldados do 09 Com toda a expertise das investigações realizadas contra tráfico de armas, a polícia ainda não conseguiu rastrear a conexão Coreia-Rio.
Milicianos
O cenário misterioso ocorre num Estado que ainda sofre com parte da PM associada a milicianos – cerca de 400 policiais são expulsos por ano da corporação.
Legado
Uma preocupação que chegou ao general Braga Netto, potencial vice na chapa de Bolsonaro. Como interventor federal há poucos anos, um dos legados que deixou foram 10 mil fuzis ainda não usados, sob cuidados do comando da PM.
Gás
Consta que Bolsonaro visitou Vladimir Putin a pedido de magnata brasileiro do setor, para que o russo lhe garanta a entrega de 24 meses de gás comprado antes da guerra.
Trava
O presidente Bolsonaro não tira da cabeça que é política a trava burocrática no TCU sobre a privatização da Eletrobras. Evidente que a Corte administrativa lotada de ex-congressistas – alguns não palatáveis a Bolsonaro – não fugiria a essa suspeita. Mas a preocupação agora também é com os Correios.
Desespero
O desespero bateu na “equipe de vendas” do Palácio, que tem junho como prazo para as privatizações. Bancos e uma multinacional latina estão de olho. Em jogo, os milhares de pontos próprios e franqueados, a boa logística para entrega de e-commerce e o cadastro de milhões de brasileiros – o mailing é ouro, um acesso a potenciais consumidores.
Poeira
Quem passa em trecho de Formosa (GO) vê dois “esqueletos” de viadutos. É a obra do DNIT sob a gestão de Tarcísio de Freitas, o ministro que aventou concorrer ao Senado no Estado. Ele foi para São Paulo e deixou poeira. A estatal garante que concluiu sete viadutos e finaliza o oitavo.
Coincidência
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco jura a amigos que é só coincidência a pequena Passos, seu reduto no sudoeste de Minas, ser a escolhida pela Heineken para a fábrica com investimento de R$ 2 bi. Longe de portos seco e marítimo, e da oferta de insumos, desbancou cidades próximas do eixo Rio-SP. Deve ser a boa água do subsolo, claro.
Apostas
As empresas de apostas esportivas interessadas em trazer operações para o Brasil temem que as modificações implantadas no Ministério da Economia dificultem obtenção de licenças. As grandes operadoras são multinacionais, que não deixam um centavo de arrecadação, tampouco geram empregos no País. A regulamentação que será via decreto presidencial prevê custo da licença em R$ 22,2 milhões por cinco anos.
Cercadinhos
José Sarney foi pioneiro em aparecer nos cercadinhos. Nesse mês das mães, fez revelação à amiga. No Planalto, descia a rampa para ver a mãe, dona Kiola, que o esperava entre populares sem se identificar. Trocavam olhares confidenciais à distância. Ela nunca entrou no gabinete chutando portas, como parentes de outros inquilinos.
Cana
Presidida por Tito Inojosa, a Associação Fluminense dos Plantadores de Cananão tem legitimidade para exigir pagamento de taxa sobre a tonelada de cana produzida nas poucas usinas que restaram no Rio. A decisão do desembargador Edson Vasconcelos (TJ-RJ). Cabe recurso ao STJ.
Pênalti
Túlio ‘Maravilha’, campeão pelo Botafogo em 1995, quer ultrapassar os 1.282 gols de Pelé. Ele ainda roda o País em amistosos (até em campo de várzea). Em alguns casos, marca-se pênalti para ele bater.
Passe livre
O vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado Delmasso (Republicanos), protocolou projeto que intitui o passe livre para os professores da rede pública do Distrito Federal. A proposta será debatida entre os parlamentares e, caso aprovada, se tornará uma política pública que beneficiará mais de 60 mil professores.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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