Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2023
Pelo menos três mil pessoas estão entre os feridos.
Foto: ReproduçãoOs combatentes do grupo extremista islâmico armado Hamas conseguiram atacar 22 locais em Israel nesse sábado (7). O ataque envolveu ações por terra e ar. As autoridades de Israel declararam estado de guerra. Pelo menos 300 israelenses e 232 palestinos morreram.
Os ataques aconteceram em regiões israelenses próximas da Faixa de Gaza – o lugar mais distante fica a cerca de 25 quilômetros da fronteira.
Uma parte dos combatentes já estava infiltrada em localidades de Israel, mas uma parte deles atravessou as cercas que separam Gaza do território israelense.
Os combatentes ficaram nas ruas de alguns desses lugares durante horas. Motocicletas e parapentes foram utilizados pelo grupo, que atirou em civis e soldados. A resposta das forças armadas israelenses demorou.
Segundo a Associated Press, alguns confrontos seguiram durante a noite. Os palestinos fizeram reféns em pelo menos duas cidades.
Ar
A ofensiva do Hamas começou às 6h30 com ataques aéreos. Foram pelo menos 2,2 mil mísseis, de acordo com porta-voz dos militares de Israel, Daniel Hagari.
Houve ataques aéreos que chegaram até Tel Aviv – o Hamas afirmou que disparou mais de 150 mísseis contra essa cidade.
Não se sabe a localização exata de muitos dos ataques, mas sabe-se que pelo menos as seguintes cidades foram atingidas:
* Rehovot,
* Gedera,
* Ashkelon e
* Tel Aviv.
Terra
Os combatentes palestinos então começaram a atravessar a fronteira entre a Faixa de Gaza e o território israelense. Isso começou por volta de 7h40, segundo autoridades israelenses.
Os combatentes atacaram as seguintes cidades israelenses:
* Sderot.
* Beeri.
* Reim.
* Ofakim.
* Magen.
Na cidade de Sderot foram feitas imagens de civis mortos dentro de carros e em pontos de ônibus.
Também foram mortos israelenses em pelos menos dois kibutz.
Durante o resto do dia, o Hamas continuou atacando os israelenses com mísseis – à noite, foram cerca de 150 disparados contra a cidade de Tel Aviv.
Retaliação
Depois disso, Israel começou a bombardear o território palestino. Mais de 200 pessoas morreram nesses ataques. Segundo as forças militares israelenses, o alvo eram locais ligados ao Hamas.
Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, então, afirmou que o país estava em guerra.
Confrontos seguem
Os confrontos seguiram pela madrugada deste domingo (8). A situação ainda não estava controlada em todo o país, de acordo com militares de Israel.
Os próximos passos das forças israelenses devem ser determinados pela situação dos reféns que foram levados à Faixa de Gaza, segundo um porta-voz do país.
