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Conheça a aeronave usada pela Força Aérea Brasileira para combater incêndios no Pantanal

A preparação da aeronave envolve uma equipe especializada, composta por militares das áreas de Elétrica e Mecânica. (Foto: FAB/Divulgação)

Desde o fim de junho, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem usado a aeronave KC-390 Millennium no combate a incêndios no Pantanal. É a primeira vez que esse tipo de avião é empregado para essa finalidade.

Até agora, a operação demandou um milhão de litros de água para apagar o fogo que atinge a região.

Para tanto, a aeronave foi equipada com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS, do inglês Modular Airborne Fire Fighting System), contribuindo de maneira decisiva na contenção das chamas.

O sistema é composto por um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda da aeronave, capaz de descarregar até 12 mil litros em apenas 7 segundos sobre áreas afetadas pelo fogo.

O Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios pesa cerca de seis toneladas sem água e a instalação no KC-390 Millennium demanda entre seis e oito horas de trabalho.

A preparação da aeronave envolve uma equipe especializada, composta por militares das áreas de Elétrica e Mecânica.

Quando uma missão de combate a incêndios é acionada, como ocorreu no Pantanal, o MAFFS do KC-390 Millennium é abastecido com água proveniente de duas piscinas instaladas próximas à aeronave, cada uma com capacidade para 24 mil litros.

Além da água, o sistema utiliza ar comprimido para pressurizar o líquido durante o lançamento sobre os focos de incêndio. Todo o processo de abastecimento leva, em média, 30 minutos, permitindo uma rápida decolagem para continuar o combate às chamas.

O KC-390 Millennium tem capacidade de voo de 3h20. Pode atingir uma velocidade de 988 km/h. É 40% mais veloz do que os cargueiros de transporte militar do mesmo segmento, segundo a fabricante.

A aeronave tem 35,2 metros de comprimento, quase 12 metros de altura e uma envergadura de 35 metros. A tripulação pode ser composta por três pessoas (um piloto, um copiloto e um engenheiro de voo) e 80 soldados equipados ou 64 paraquedistas (configuração típica).

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