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| Conheça a história da mulher hacker que implantou 50 chips no próprio corpo para torná-lo “melhor”

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Lepht é adepta do transumanismo e já fez dezenas de intervenções no próprio corpo. (Foto: BBC)

Uma hacker escocesa identificada como Lepht Anonym está implantando microchips e imãs no próprio corpo em uma tentativa de ampliar seus sentidos e conhecimentos.

Ela contou não se importar com os riscos e efeitos ruins e dolorosos dos procedimentos amadores a que se submete – mas não aconselha ninguém a seguir seu exemplo.

“Prefiro sofrer com muita dor e adquirir conhecimentos do que evitar a dor e ficar sem esses conhecimentos.” Lepht se define como uma “transumanista”, alguém que quer melhorar a qualidade da vida humana por meio da tecnologia.

“O transumanismo é, basicamente, a filosofia que afirma que podemos e deveríamos melhorar a qualidade da vida humana usando a tecnologia”, afirmou a escocesa. “Estamos tentando usar a tecnologia de um jeito mais pessoal para que nossos corpos sejam melhores.”

Um dos principais teóricos do movimento transumanista – que tem simpatizantes e críticos no mundo todo – é o filósofo britânico Max More.

More escreveu um ensaio em 1990, Transhumanism: Toward a Futurist Philosophy (“Transumanismo: A Caminho de uma Filosofia Futurista”, em tradução livre), no qual introduziu o termo transumanismo em seu sentido moderno.

Procedimentos.

Nos últimos anos, Lepht já passou por 50 procedimentos cirúrgicos para implantar microchips em seu corpo e ímãs nas pontas dos dedos. “Minha primeira experiência cirúrgica aconteceu em 2007. Tudo o que fiz foi comprar um chip digital, um leitor, na web e instrumentos médicos esterilizados, um pequeno kit de operação.”

Para fazer o primeiro procedimento, teve a ajuda de uma amiga. “Uma amiga que estava estudando Medicina na época fez o corte. Nós colaboramos: ela fez o corte, eu coloquei o chip, fiz os curativos.” A partir daí, Lepht não parou mais.

Os ímãs nas pontas dedos, afirmou, lhe proporcionam “mais um sentido” eles são ativados por dispositivos externos e permitem que a hacker “sinta” a distância entre suas mãos e os objetos.

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