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Por Redação O Sul | 29 de outubro de 2018
Dos 27 novos governadores que tomam posse em 2019, 14 apoiaram Bolsonaro no primeiro ou no segundo turno das eleições, quatro declararam-se neutros e nove apoiaram Fernando Haddad (PT).
Nas regiões Sul e Centro-Oeste, todos os governadores eleitos declararam apoio ao pesselista. Ronaldo Caiado (DEM) e Mauro Mendes (DEM), que saíram vitoriosos no 1º turno em Goiás e Mato Grosso, respectivamente, estiveram ao lado de Bolsonaro na fase decisiva das eleições. Eleito no 1º turno, no Paraná, Ratinho Júnior (PSD) também manifestou apoio a Bolsonaro.
Eleitos no 2º turno, Ibaneis Rocha (PMDB), no Distrito Federal; Reinaldo Azambuja (PSDB), no Mato Grosso do Sul; Eduardo Leite (PSDB), no Rio Grande do Sul; e Comandante Moisés Silva (PSL), em Santa Catarina, completam os governadores das duas regiões em que os novos governos apoiam o presidente eleito.
Na região Sudeste, os governadores eleitos João Doria (PSDB), em São Paulo; Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais; e Wilson Witzel (PSC), no Rio de Janeiro, também apoiam Bolsonaro.
O governador eleito pelo Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), vitorioso ainda no 1º turno, decidiu ficar neutro em relação à disputa presidencial, apesar do apoio formal de seu partido ao petista Fernando Haddad. A decisão tem a ver com a necessidade de Casagrande compor uma base de apoio no Legislativo estadual, pois a maior parte dos deputados eleitos no Espírito Santo são apoiadores de Jair Bolsonaro.
Na Região Norte, dos sete governadores eleitos, dois ficaram indefinidos no 2º turno em relação ao pleito presidencial: Mauro Carlesse (PHS), no Tocantins; e Hélder Barbalho (MDB), no Pará. Os demais eleitos são aliados ou manifestaram apoio ao próximo presidente da República. São eles: Gladson Cameli (PP), no Acre; Wilson Lima (PSC), Amazonas; Coronel Marcos Rocha (PSL), em Rondônia; Antonio Denarium (PSL), em Roraima; e Waldez Góes (PDT), no Amapá. No caso de Góes, eleito para o terceiro mandato no Amapá, o apoio a Bolsonaro se deu mesmo após o seu partido, o PDT, formalizar apoio crítico a Haddad no 2º turno.
Cinturão vermelho
Todos os nove governadores eleitos no Nordeste apoiaram o candidato derrotado Fernando Haddad (PT) no 2º turno das eleições presidenciais. A região foi a única que deu vitória ao petista no pleito. Quatro desses governadores são do próprio partido de Haddad: Fátima Bezerra, eleita no Rio Grande do Norte; Camilo Santana, reeleito no Ceará; Wellington Dias, reeleito no Piaui; e Rui Costa, reeleito na Bahia.
No Maranhão, o governador reeleito Flávio Dino (PCdoB), do mesmo partido da candidata à vice na chapa de Haddad, Manuela D’Ávila, também apoiou o petista nas eleições. Completam a lista dos que apoiaram a candidatura presidencial do PT os governadores eleitos de Alagoas, Renan Filho (PMDB); de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); da Paraíba, João Azevêdo (PSB); e de Sergipe, Belivaldo Silva (PSD).
Veja todos os eleitos por ordem alfabética:
Acre: Gladson Cameli (PP)
Alagoas: Renan Filho (MDB)
Amapá: Waldez Góes (PDT)
Amazonas: Wilson Lima (PSC)
Bahia: Rui Costa (PT)
Ceará: Camilo Santana (PT)
Distrito Federal: Ibaneis Rocha (MDB)
Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB)
Goiás: Ronaldo Caiado (DEM)
Maranhão: Flávio Dino (PC do B)
Mato Grosso do Sul: Reinaldo Azambuja (PSDB)
Mato Grosso: Mauro Mendes (DEM)
Minas Gerais: Romeu Zema (Novo)
Pará: Helder Barbalho (MDB)
Paraíba: João Azevêdo (PSB)
Paraná: Ratinho Junior (PSD)
Pernambuco: Paulo Câmara (PSB)
Piauí: Wellington Dias (PT)
Rio de Janeiro: Wilson Witzel (PSC)
Rio Grande do Norte: Fatima Bezerra (PT)
Rio Grande do Sul: Eduardo Leite (PSDB)
Rondônia: Coronel Marcos Rocha (PSL)
Roraima: Antonio Denarium (PSL)
Santa Catarina: Comandante Moisés (PSL)
São Paulo: João Doria (PSDB)
Sergipe: Belivaldo Chagas (PSD)
Tocantins: Mauro Carlesse (PHS)