Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 4 de agosto de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) diz acreditar “piamente” na relação amiga entre o governo do petista Lula e o Supremo Tribunal Federal (STF), que tem interferido em competências dos outros Poderes da República, segundo o parlamentar. Segundo disse ao podcast Diário do Poder, ministros não vão abrir mão do poder acumulado nos últimos anos e o único caminho para tentar contornar o impasse é o Senado. Mas “o rabo preso não permite”, resumiu o parlamentar federal.
Holofote
Fraga atribui a “invasão” de competências ao holofote dado ao STF, inclusive através da TV Justiça: “É porque tem plateia”.
Muitos casos
“Não faz sentido ministro ler voto por oito horas”, lembrou o deputado sobre as longas sessões no mensalão, petrolão e prisão em 2ª instância.
Reação
“Estão abusando”, concluiu Fraga, que acredita que o Congresso reagirá através de projetos como mandatos para ministros e limitar de poderes.
Até a Lava Jato
Fraga lembra que a operação Lava Jato, anulada na Corte, recuperou mais de R$ 15 bilhões. “Tudo isso foi para o lixo por causa do STF.
Lula “legislador” é recorde em medidas provisórias
Lula (PT) editou, esta semana, a sua 95ª Medida Provisória (MP) desde que tomou posse no terceiro mandato. Desse total, 38 ainda estão em tramitação no Congresso Nacional, que precisa ratificar a MP. Nos três governos até o momento, o petista já criou 514 MPs e é de longe o presidente mais “legislador”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por exemplo, editou 284 medidas provisórias nos quatro anos de mandato.
Lei imediata
MPs são decretos do presidente que têm força de lei a partir da data da sua edição e precisam de aprovação do Congresso após 120 dias.
Frequente
Como a maioria, a MP de Lula desta semana abre crédito extraordinário de R$ 1,5 bilhão para ministérios e “operações oficiais de crédito”.
Histórico
Em seu primeiro mandato entre 2003 e 2006, Lula criou 240 medidas provisórias. No segundo mandato foram 179 MPs.
E por aqui?
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) condenou a situação venezuelana, mas lembra as mazelas brasileiras para cobrar andamento dos esquecidos pedidos de impeachment de ministros do Supremo.
Paraná bombou
O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), celebrou aumento nos investimentos no primeiro semestre do ano: alta de 91,4%. “E isso gera empregos, renda e desenvolvimento pro nosso povo”, diz o governador.
Olimpíada do crime
O Brasil fica na segunda colocação na modalidade “roubo de cartões de pagamento”, com 39 mil dos 600 mil registros. O ouro é dos Estados Unidos, 73 mil registros, e a Índia com o bronze, 35,2 mil roubos.
Dá em nada
Parou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pronunciamento do presidente Lula com balanço de um ano e meio de governo. O PL viu “propaganda eleitoral extemporânea” e quer a exclusão do vídeo das mídias.
De volta
Militares do Corpo de Bombeiros do DF retornaram para casa após 56 dias de combate ao fogo no sul do Amazonas. Foram 20 bombeiros ajudando o estado que tem 22 municípios em emergência ambiental.
Proibido
Jair Bolsonaro deu o recado de que não vai tolerar apoio do PL a candidatos de partidos como PT, PCdoB e Psol. Diz que onde isto ocorrer, vai escolher um candidato do outro lado e fazer campanha.
Saudação à mandioca
Depois do “Biden da Silva”, viraliza na internet o “Kamala Rousseff”. A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, se embananou na hora de falar sobre a inflação. Ganhou um apelido.
Já deu!
Cida Gonçalves (Mulheres) está pelas tampas com as recorrentes falas machistas de Lula e vai falar com o petista, “Não dá para aceitar piadinha de nada e nem de ninguém”, disse em café com jornalistas.
Pensando bem…
…deve estar “tudo normal” também nas favelas, nos presídios, na Praça dos Três Poderes…
PODER SEM PUDOR
O papa-defunto
O deputado estadual paraibano João Gonçalves (PSDB) tinha fama, para muitos injusta, de fazer política frequentando velórios. A crônica política local informa que ele teria gosto por acompanhar autópsias, ajudar a vestir defuntos e raramente perder um enterro. “Se não consegue ir a um velório, morre de desapontamento”, ironiza um jornalista. O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Artur Cunha Lima, também tucano, certa vez acompanhava um velório, quando de repente percebe a chegada de João. Foi logo avisando: “Vá embora, João, porque este defunto é meu…”
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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