Sábado, 21 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de junho de 2019
As projeções para uma piora na economia brasileira não se limitam só para este ano, com a fraqueza mostrada pelos indicadores de atividade, bancos e consultorias, a previsão para 2020 não é boa. O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer apenas 2% no próximo ano.
A expectativa de uma economia fraca fica evidente toda semana com divulgações que colhem a previsão de diversos analistas para vários indicadores da economia.
Já na última quinta-feira (27), o Ministério da Economia anunciou as metas de inflação para os próximos anos. As porcentagens de 2020 e 2021 foram mantidas, em 4% e 3,75%, com o mesmo intervalo de tolerância. Já em 2022 a meta deve ficar em 3,5%. Esse é o valor que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) poderá alcançar nos próximos anos.
De acordo com o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, o fato do governo ter reduzido a meta de inflação para 2022 não sinaliza aumento na taxa básica de juros, atualmente em 6,5% ao ano. “Alguns críticos costumam dizer que quando você abaixa a meta de inflação, o governo é obrigado a aumentar juros. Uma meta de inflação mais baixa não é correlacionada com juros mais altos. o fato de você abaixar a meta de inflação não implica que o governo vai ter que subir juros”, disse Sachsida.
O Brasil deverá ser afetado no próximo ano pela desaceleração da economia internacional. A atividade dos países desenvolvidos têm dado sinais de arrefecimento, o que deve prejudicar o comércio global, já enfraquecido pela guerra comercial liderada pelos Estados Unidos.