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Brasil Contas do setor público fecham o primeiro semestre com o pior resultado da história

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Estimativa anterior era de alta de 1,9%. Para 2019, projeção de crescimento passou de 2,1% para 2,5%. (Foto: Banco de Dados)

As contas do setor público consolidado – que engloba governo federal, Previdência, Banco Central, Estados e municípios – registraram em junho e no primeiro semestre deste ano os piores resultados para esses períodos desde o início da série histórica do BC (Banco Central), em dezembro de 2001, informou a autoridade monetária nesta sexta-feira (29).

Em junho, foi registrado um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar juros da dívida pública) de R$ 10 bilhões. Até então, o pior resultado para junho havia ocorrido no ano passado, com um rombo fiscal de R$ 9,32 bilhões.

Já no primeiro semestre deste ano, as contas públicas tiveram um déficit fiscal de R$ 23,77 bilhões, de acordo com os números da autoridade monetária. No mesmo período do no passado, houve um superávit primário de R$ 16,22 bilhões.

Em 12 meses até junho deste ano, informou o Banco Central, as contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 151,24 bilhões – o equivalente a 2,51% do PIB (Produto Interno Bruto). Em 12 meses até maio, o rombo havia somado R$ 150 bilhões (2,51% do PIB).

O fraco desempenho das contas públicas acontece em meio à forte recessão da economia brasileira, que tem reduzido as receitas da União com impostos. Ao mesmo tempo, os números do Tesouro Nacional mostram que as despesas públicas, impulsionados pelos gastos obrigatórios, continuam crescendo em 2016.

Meta fiscal

Por conta do fraco resultado das contas públicas neste ano, a equipe econômica enviou ao Congresso e conseguiu aprovar a alteração da meta fiscal para um rombo de até R$ 170,5 bilhões nas suas contas do governo em 2016 – o pior resultado da história, se confirmado.

Dívidas líquida e bruta

Segundo números do Banco Central, a dívida líquida do setor público subiu de R$ 2,37 trilhões em maio, ou 39,6% do PIB, para R$ 2,52 trilhões em junho deste ano – o equivalente a 42% do PIB. A dívida líquida considera os ativos do País como, por exemplo, as reservas internacionais – atualmente acima de US$ 370 bilhões. (AG) 

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