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Política Controladoria-Geral da União determina que ex-ministro da Educação seja demitido de universidade por faltas injustificadas

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Segundo consta no Portal da Transparência, o ex-ministro é professor do ensino superior desde 2014.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Abraham Weintraub chegou a manifestar que tentaria entrar na disputa pela Prefeitura de São Paulo como candidato independente. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou que o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub seja demitido do cargo que tinha na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo a portaria publicada, Weintraub teria abandonado o cargo e acumulava faltas injustificadas.

Weintraub era alvo de investigação interna da Unifesp por causa de faltas sem justificativa. Segundo consta no Portal da Transparência, o ex-ministro é professor do ensino superior desde 2014 e deveria cumprir uma carga horária de 40 horas semanais.

A investigação foi iniciada após a universidade receber uma denúncia de abandono do cargo pela ouvidoria da Unifesp, em abril de 2023. Desde então, Weintraub teve o salário suspenso. Daniela Weintraub, mulher do ex-ministro, também foi alvo de um processo administrativo por faltas injustificadas.

Na portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), a CGU também determinou que Weintraub seja impedido de ser nomeado ou tomar posse de cargos de comissão ou de confiança do Poder Executivo Federal pelos próximos 8 anos.

Abraham Weintraub foi ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro entre 2019 e 2020. Ele pediu exoneração do cargo e se mudou para os Estados Unidos. Rompido com Bolsonaro desde então, Weintraub anunciou a sua candidatura avulsa – sem estar filiado a partidos – à prefeitura de São Paulo no final de janeiro deste ano.

Defesa

Segundo Weintraub, a ação foi uma “perseguição” empreendida após ele ter se lançado pré-candidato à Prefeitura de São Paulo há duas semanas.

Em uma live para apoiadores no YouTube, o ex-ministro afirmou que não teve direito de defesa no processo e que o seu advogado não foi intimado antes da publicação da sua demissão no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta.

“Coincidentemente, andou rápido sem ter ainda a plena defesa e com o cerceamento de defesa. O meu advogado, por exemplo, estava cuidando de ambos os processos (de Weintraub e da sua mulher) não foi intimado e não foi lá pessoalmente”, afirmou.

Weintraub afirmou que irá recorrer judicialmente da decisão que o tornou inelegível para continuar com o seu projeto eleitoral. O ex-ministro se lançou “pré-candidato” de forma independente. A legislação brasileira, porém, não permite que um candidato dispute a eleição sem filiação partidária.

“A gente vai protocolar, lutar judicialmente, não vou arredar o pé. Vamos judicializar e vamos conseguir sim. Eu acredito que ainda tem espaço, estou bem confiante, reverter isso no Judiciário e conseguir a garantia de que eu concorra, de forma independente aos partidos, à Prefeitura de São Paulo”, afirmou Weintraub.

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