Uma primeira versão da nova Constituição do Chile foi entregue pela Convenção Constitucional (grupo de deputados eleitos para escrever a Carta Magna) nesta segunda-feira (16).
O texto inclui um “catálogo de direitos sociais” para atender a demanda dos chilenos por mais igualdade social.
A presidente da Convenção, María Elisa Quinteros, afirmou que o texto responde “anseios de milhões de cidadãos e cidadãs, que transversalmente depositaram, neste processo, seus sonhos e esperanças”.
A entrega foi realizada durante uma sessão especial do plenário (a 104ª desde que a Convenção foi instaurada, em 4 de julho do ano passado), aos pés das ruínas de Huanchaca, monumento nacional instalado em Antofagasta, cidade 1.330 km ao norte de Santiago.
“Neste texto materializa-se uma nova forma de nos relacionarmos; uma nova forma de entender a vida no nosso país, na qual todos e todas podem se sentir protegidos. Com estas normas e artigos começamos a construir um Chile mais justo”, disse Quinteros.
Para sua revisão, o rascunho de 499 artigos foi entregue à Comissão de Harmonização, que deve zelar por sua ordem e coerência.