Já sabemos que as plantas interagem com o ambiente, possuem técnicas evolutivas de sobrevivência, de reprodução, de defesa e captam informações ao seu redor. Por exemplo: algumas delas liberam uma toxina de defesa ao captarem o som de lagartas mastigando folhas – isso acontece mesmo quando se trata de um som gravado. Outras atraem insetos através de cores e odores em suas flores.
Mesmo assim, o que entendemos por consciência, captação e troca de informação se baseia muito no funcionamento dos corpos humanos, de animais e até insetos. Esses seres possuem mecanismos mais semelhantes de interação. Um gato, assim como um humano, tem um ouvido para captar som. Uma planta identifica o som, mas seus receptores nada tem a ver com um ouvido.
Da mesma forma, é impossível esperar que haja uma atribuição de valor humana ao que é falado a uma planta. Muitos argumentam que há características ligadas ao metafísico, como transmissão de energias, vibrações, e outras situações ligadas a um espiritualismo ou crença. Cientificamente falando, existem estudos que mostram que, ao falar com uma planta, liberamos CO² ao redor dela. Esse gás é expelido naturalmente ao expirarmos e as plantas o usam como matéria-prima na fotossíntese. Logo, essa quantidade de CO² pode contribuir para uma fotossíntese saudável da planta, o que a fará crescer.
Assim, a maioria dos cientistas diria que não importa qual é o conteúdo do que falamos para as plantas, mas ainda existem muito poucos estudos sobre os mecanismos de interação das mesmas. Independentemente da verdade, a questão é que as plantas demandam cuidado, atenção e uma dose de carinho, tanto quanto demandam irrigação, adubagem e luz. O bem estar que o verde trás para quem desfruta do jardim também tem explicações psicológicas e metafísicas que não são completamente entendidas pelo método científico. Se você se sente bem conversando com as suas e elas estão bonitas e saudáveis, para que parar?