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Convocação da Assembleia chega dia 22

Deputado Frederico Antunes e secretário Otomar Vivian conduziram reuniões na Assembleia. (Foto: Divulgação)

O governo confirmou que encaminha no próximo dia 22 à Assembleia Legislativa a convocação extraordinária para o período de 27 a 31 deste mês. A informação é do líder do governo, deputado Frederico Antunes, que saiu otimista da reunião realizada ontem no plenarinho, com representantes de 13 bancadas.

Cenário mudou à tarde

No final da manhã, o governador Eduardo Leite havia manifestado dúvidas sobre a convocação extraordinária, admitindo votar os projetos do pacote de reformas após o recesso para assegurar maior unidade da base. Porém, o tom do encontro, à tarde na Assembleia, do líder do governo e do chefe da Casa Civil Otomar Vivian com os deputados e assessorias, mostrou um cenário otimista para a votação dos projetos até o final do mês.

Dificuldades pontuais

Oficialmente, o governo dispõe hoje de 39 deputados na sua base de apoio, mais os dois deputados da bancada do Novo que, em questões pontuais têm se somado à sua base. No momento, a dificuldade do governo está no convencimento dos deputados quanto a projetos complexos, como a reforma do Plano de Carreira do Magistério e a previdência dos Policiais Militares com descontos diferentes do texto aprovado no plano federal para as Forças Armadas. O PSOL, oposição, movimentou-se ontem para ajuizar ação pedindo que a votação do projeto que trata da previdência dos policiais militares tenha sua tramitação suspensa.

Pressão do ano eleitoral

Havia uma evidente preocupação do governo com a possibilidade de um novo adiamento, agora descartada. A avaliação política indica que, quanto antes ocorrer a votação, mais distante ficará da influência e pressão das bases em ano de eleições municipais, sobre os deputados.

“PP não participou de nenhuma armação”

Presidente em exercício do Partido Progressista em Porto Alegre, Ronaldo Napoleão informa à coluna que “o PP não participou de nenhuma armação para o impeachment do prefeito Marchezan Junior”. Ele refere-se à carta do biólogo Claudio Mota Souto, na qual ele confessa que apenas assinou, a pedido de pessoas ligadas ao PP, o documento denunciando Marchezan, e protocolado na Câmara de Vereadores, e que levou à formação de uma CPI para investigar o prefeito. Os desdobramentos são conhecidos: aliados ao PT e PSOL, vereadores do PP, à frente a presidente da Câmara Mônica Leal, conseguiram aprovar em tempo recorde a criação da CPI.

 

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