Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 1 de junho de 2022
Son Heung-min deixou Seul aos 16 anos e construiu carreira, desde as categorias de base, na Europa.
Foto: Reprodução/TwitterSon Heung-min é o rosto e o coração da seleção da Coreia do Sul. Difícil é dizer que se trata de um jogador que representa o futebol sul-coreano. Deixou Seul aos 16 anos e construiu carreira, desde as categorias de base, na Europa. Primeiro na Alemanha, com as camisas de Hamburgo e Bayer Leverkusen. Há sete anos é destaque do Tottenham, da Inglaterra. Son, futebolisticamente falando, é europeu.
Na impossibilidade de encarar seleções da Europa antes da Copa do Mundo do Catar, o Brasil terá no amistoso desta quinta-feira, às 8h (de Brasília), certa dose de futebol do Velho Continente. Son Heung-min traz para dentro da seleção da Coreia do Sul um pouco desse alto nível europeu que a equipe treinada por Tite tanto procura.
Comando português
No banco de reservas, quem pensa o jogo da seleção sul-coreana há quatro anos é um português. Paulo Bento, conhecido no Brasil pela passagem meteórica pelo Cruzeiro, em 2016, leva as ideias da Europa para o país asiático desde 2018. Treinou a seleção de Cristiano Ronaldo na Euro de 2012 e na Copa do Mundo de 2014. Agora, será o treinador da Coreia do Sul no Catar.
Paulo Bento gosta de escalar a Coreia do Sul com uma linha de quatro defensores. Do meio para frente, mescla a formação. Às vezes com dois, às vezes com três atacantes. O que não tem variado tanto é o quarteto ofensivo, todo ele formado por jogadores que atuam na Europa.
Além de Son, a Coreia do Sul costuma jogar com Hwang Ui-jo, atacante do Bordeaux, da França, desde 2019, Hwang Hee-chan, atacante do inglês Wolverhampton, na Europa desde 2015, e a jovem promessa Jeong Woo-yeong, de 22 anos, meia formado nas categorias de base do Bayern de Munique. É o que o Brasil tem para este momento, em termos de adversários europeus.
Amistoso
O sorteio da Copa do Mundo foi favorável à seleção brasileira, mas, passados dois meses da definição do chaveamento, Tite e sua comissão técnica ainda não fecharam o planejamento para o Catar. Uma das principais dúvidas é se a equipe fará ou não um amistoso em novembro, às vésperas da estreia no Mundial. O assunto divide opiniões e é motivo de debates na comissão e na CBF.
O Brasil caiu no Grupo G da Copa e, assim, só disputará o primeiro jogo em 24 de novembro, tendo mais tempo para preparação, justamente como a Seleção desejava. Tite deve ter o grupo de jogadores completo a partir do dia 14, uma semana e meia antes da estreia contra a Sérvia.
Tal período permite que a Seleção dispute um amistoso, mas não há consenso de que essa é a melhor escolha. Por um lado, o Brasil poderia finalmente enfrentar um rival europeu, algo que não acontece desde 2019.