Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 20 de dezembro de 2020
Festa foi fechada em Foz do Iguaçu por causa da aglomeração de pessoas
Foto: PMFI/DivulgaçãoUma festa rave com cerca de 600 pessoas foi encerrada em uma chácara, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, durante fiscalização às medidas sanitárias de combate ao coronavírus, na madrugada deste domingo (20), conforme a prefeitura.
De acordo com o município, três organizadores do evento foram multados e responderão criminalmente por descumprirem determinações que buscam evitar a propagação do novo coronavírus.
Conforme decreto estadual, o toque de recolher deve ser respeitado das 23h às 5h. O município também proíbe locais com aglomerações de pessoas por causa da pandemia.
Conforme o coordenador do trabalho de orientação da Defesa Civil, André Guedes, 18 locais foram visitados após denúncias e durante o patrulhamento na cidade. Desses, 12 receberam orientações para respeitar as medidas sanitárias.
Ao todo, nove locais, com festas e estabelecimentos comerciais, foram autuados.
“Foram muitas festas residenciais, em vários cantos da cidade, desde festinhas de criança, passando por festas de empresa e familiares. Muitas delas foram dispersadas após as 23h, muitas delas teve a dispersão antes das 23h pela aglomeração de pessoas, mais do que dez pessoas na residência.”
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, até sábado, Foz do Iguaçu registrou 17.040 casos confirmados do novo coronavírus e 235 mortes pela Covid-19. A cidade conta com 787 casos ativos da doença.
A fiscalização é realizada pela Defesa Civil, Guarda Municipal (GM), poder Judiciário, equipe de fiscalização, Vigilância Sanitária e Polícia Militar (PM).
Estabelecimentos comerciais também foram fechados por aglomeração de pessoas e falta do Termo de Responsabilidade Sanitária.
“Fomos chamados para atuar em vários estabelecimentos comerciais noturnos, muitos deles superlotados, também tivemos autuações e fechamento de alguns desses estabelecimentos por descumprirem as regras sanitárias e por não terem o termo de responsabilidade sanitária”, disse o coordenador.