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Política Exército barra ida aos Estados Unidos de coronel que trocou mensagens extremistas com Mauro Cid

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A CPMI dos Atos Golpistas deve convocar o tenente-coronel Mauro Cid para um novo depoimento ao colegiado. (Foto: Reprodução)

O Exército decidiu barrar a designação do coronel Jean Lawand Júnior para o posto de adjunto do adido militar em Washington após a vir a público um plano de golpe de Estado envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Lawand estava indicado para a função nos Estados Unidos, mas revelações sobre suas conversas com o então auxiliar do ex-presidente inviabilizaram sua ida.

A decisão foi tomada em reunião entre Tomás Paiva, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e o presidente Lula no Palácio do Alvorada.

Na avaliação de Tomás, o coronel deve ficar no país para prestar os devidos esclarecimentos a todos os questionamentos que surgirem sobre o caso. De acordo com a Força, o coronel permanecerá no Brasil no escritório de projetos estratégicos do Estado Maior do Exército.

Diálogos do coronel Jean Lawand Junior, então subchefe do Estado Maior do Exército, com tenente-coronel Mauro Cid revelados pela revista Veja, mostram que após a derrota de Bolsonaro nas urnas, Lawand cobrou Cid, repetidamente, que o plano de um golpe de estado fosse colocado em prática.

Mensagens e documentos encontrados pela Polícia Federal no celular do ex-auxiliar de Bolsonaro revelam uma trama para dar um golpe de estado, afastar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e colocar o país sob intervenção militar. Segundo reportagem da revista Veja, havia no entorno próximo do ex-presidente militares e apoiadores conspirando para tentar anular o resultado da eleição de 2022, vencida por Lula.

Conversas

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou pública a análise da Polícia Federal sobre o conteúdo do celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Cid está preso desde maio em uma operação que apura suposta fraude em registros de vacina para favorecer o ex-presidente.

Registros encontrados no aparelho mencionam cinco militares em diálogos sobre atos e movimentos contra a democracia, em uma tentativa de manter Bolsonaro no poder. Um deles foi transferido para a reserva em abril deste ano.

Os militares citados pela Polícia Federal no relatório do celular de Mauro Cid são:

– Coronel Jean Lawand Junior;
– General Édson Skora Rosty;
– Tenente-coronel Marcelino Haddad;
– Major Fabiano da Silva Carvalho;
– Sargento Luis Marcos dos Reis.

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