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Brasil Corpo de brasileiro desaparecido na França é encontrado no Rio Sena após 45 dias de buscas

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Flávio de Castro Sousa estava desaparecido desde o dia 26 de novembro de 2024.

Foto: Reprodução
Flávio de Castro Sousa estava desaparecido desde o dia 26 de novembro de 2024. (Foto: Reprodução)

A polícia francesa confirmou a morte do fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, na quinta-feira (9). A informação foi recebida pelo consulado em Paris, de acordo com o Itaramary. O corpo foi encontrado no Rio Sena no último sábado (4), 45 dias após seu desaparecimento, em Paris. O fotógrafo estava desaparecido desde o dia 26 de novembro de 2024. No mesmo dia em que desapareceu, Flávio pegaria o voo de volta para o Brasil.

Segundo relatou Rafael Basso, amigo do fotógrafo, as informações recebidas são de que o corpo foi encontrado numa cidade distante de Paris e que a identificação foi feita por exame de DNA. A causa da morte é afogamento.

“O corpo foi encontrado no Rio Sena, que é um rio muito grande, que vai desaguar no mar. A polícia tinha avisado que, dados às condições meteorológicas, o corpo poderia ser encontrado em até seis meses. Apareceu em estado de decomposição avançada e foi reconhecido pelo DNA. Outras análises estão em curso. A polícia descarta violência”, explicou.

Segundo parentes, ele chegou a fazer check-in num voo da Latam, mas não embarcou.

“O Itamaraty, por meio do Consulado em Paris, está em contato com os familiares e permanece à disposição para prestar assistência consular”, afirmou o ministério em nota.

No dia 26 de novembro, em Paris, Flávio foi flagrado por uma câmera de segurança às margens do Sena, deixando o celular em um vaso de planta e, depois, perto do rio. A informação foi confirmada pela prima dele, Carolina Castro, e pela mãe, Marta Maria De Castro Castro.

A prima relatou, em um vídeo publicado nas redes sociais, que Flávio, no dia 26 de novembro, aparecia em imagens deixando o celular em um vaso de planta, na porta de um restaurante de Paris e seguindo em direçaõ ao rio Sena.

Naquela data, Flávio voltaria ao Brasil e contou ao amigo Alexandre Callet que havia caído na Ilha dos Cisnes, no Rio Sena, e que teria aguardado três horas para ser resgatado pelos bombeiros.

“Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Bebi demais e fiz uma besteira enorme”, escreveu ele ao amigo.

Após receber alta do hospital às 12h, Flávio buscou reorganizar seu retorno ao Brasil depois do voo perdido. Como ele já tinha entregue o apartamento alugado, procurou a imobiliária responsável pela locação e negociou um novo local para ficar.

“Vou tentar dormir. Estou exausto”, escreveu ao amigo.

No entanto, depois dessa mensagem ninguém mais conseguiu entrar em contato com Flávio, nem o amigo que chegou a ir a casa dele.

Quem era Flávio
Flávio era morador de Belo Horizonte (MG) e estava na França para uma viagem a trabalho. Ele chegou a Paris no dia 1º de novembro e, após os compromissos profissionais, ficaria por lá para passar as férias até o fim do mês. O mineiro cursou Artes Plásticas na Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais. Ele é sócio de Lucien Esteban na empresa Toujours Fotografia, especializada na cobertura de eventos.

Lucien, inclusive, esteve com Flávio em Paris no mês passado, mas voltou antes para o Brasil. Em seu perfil no Instagram, o profissional, que se apresenta como Flávio Carrilho, se descreve como amante da fotografia analógica. O mineiro postou, ao longo de novembro, diversas imagens de sua viagem a Paris, registrando pontos turísticos como a Catedral de Notre-Dame, o Museu do Louvre, a Pont des Arts e a Torre Eiffel.

Na última postagem dele, feita um dia antes do desaparecimento, ele aparece com uma câmera fotográfica em frente ao Museu do Louvre.

Nos stories, Flávio postou fotos e vídeos do período em que esteve na França. Ele registrou momentos ao lado de um homem francês de nome Alex, que, segundo a família do brasileiro, foi quem comunicou o desaparecimento de Flávio.

 

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