Domingo, 23 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de outubro de 2015
Um estudo realizado recentemente no Brasil concluiu que o corpo humano precisa de ao menos 14 dias para se adaptar totalmente ao horário de verão. Enquanto essa adequação não ocorre, são comuns problemas como falta de atenção, de memória e sono fragmentado. O horário de verão começou no Brasil neste domingo e vai até o dia 20 de fevereiro em dez Estados e no Distrito Federal. Nesse período, o relógio é adiantado em uma hora.
O objetivo é economizar cerca de 4% da energia consumida no País, de acordo com estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico. O horário de verão começou a ser adotado na década de 1930 no Brasil, mas as discussões significativas sobre seu impacto na saúde iniciaram nos anos de 1970.
Estudo
“Com a mudança no horário as pessoas são obrigadas a acordar mais cedo e isso gera uma série de modificações fisiológicas no organismo”, afirma o pesquisador do Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento e Ritmos Biológicos, vinculado ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Guilherme Silva Umemura. “A pessoa fica mais propensa a ter déficits de atenção, pode ter maior fadiga durante o dia, problemas para dormir, fragmentação do sono e até mesmo a diminuição da duração do sono”, disse. A mudança de horário afeta mais quem tem rotinas mais rígidas de trabalho. (BBC Brasil)