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Correios terão lojas franqueadas em cidades do Brasil

Reajuste em serviços prestados pelos Correios não se aplicam ao segmento de encomendas (PAC e Sedex) e marketing direto. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Os Correios lançaram um programa de parcerias que visa expandir o número de locais de atendimento para serviços de postagem em todo o Brasil. Segundo a empresa, as chamadas LCF (lojas de Correios franqueadas) oferecerão os serviços de Sedex, PAC, envio de cartas, marketing direto e encomendas expressas.

Para 2022 estão previstas 19 lojas franqueadas em 11 cidades do Brasil. Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as selecionadas para o primeiro edital. Toda a logística de transporte e tratamento dos pacotes ficará por conta dos Correios.

“A chegada da LCF amplia as chances de investimento para quem quer adquirir o seu negócio, aliando a confiança e a credibilidade que a marca Correios traz. Além de líder no segmento de encomendas e maior empresa de logística da América Latina, a estatal possui mais de 30 anos de experiência em franquias, o que possibilita um alto índice de satisfação para a rede de franqueados”, informou a empresa em nota.

O período do contrato para as LCFs é de dez anos, prorrogáveis por mais dez. Empresas que já atuam no ramo de entregas não poderão participar do certame.

Preços

Os Correios anunciaram que não farão reajuste nos preços de encomendas nacionais e internacionais. Serviços como Sedex, PAC, importação e exportação ficarão com os preços congelados pelo segundo ano seguido. A empresa também diz que os valores praticados serão reduzidos em 426 cidades.

Para Floriano Peixoto, presidente da estatal, as medidas mantêm os Correios como “maior parceira do e-commerce nacional” e “incentivadora do crescimento da economia brasileira”. Ele destaca o papel da companhia para micros e pequenos empreendedores.

Lucro

No mesmo comunicado, a empresa projeta um novo recorde de lucro para 2021, com os números a serem divulgados em breve. A companhia credita os resultados a medidas como redução de prazos de entrega e criação de produtos específicos para o comércio eletrônico.

Segundo os Correios, o volume de encomendas de 2021 foi 40% maior que no ano anterior – o aumento é creditado à pandemia e como ela afetou o comércio tradicional.

A empresa afirma ter conseguido absorver o aumento da demanda graças a um processo de modernização iniciado em 2019, que envolveu o aumento da capacidade operacional e a renovação do portfólio de produtos.

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