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Armando Burd Corrida contra o tempo

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Até ontem, foram protocoladas 35 emendas ao projeto do IPTU. (Foto: Tonico Alvares/CMPA)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O Executivo queria encerrar ontem, na Câmara Municipal, o debate sobre o aumento do IPTU. Às 18h50min, a sessão foi suspensa por falta de vereadores no plenário. Como ainda há inscritos para mais pronunciamentos amanhã, o começo da votação vai demorar e novas emendas ainda poderão ser incluídas.

As terças-feiras são reservadas para reuniões de comissões técnicas, mas as conversas sobre o aumento continuam ao longo do dia.

Guerra das emendas

Até ontem, foram protocoladas 35 emendas ao projeto do IPTU. Amanhã, líderes de 16 bancadas terão cinco minutos para analisar cada uma na tribuna.

Sinal evidente de que a sessão se prolongará em meio à incerteza sobre os votos. Uma das dificuldades da prefeitura é que a maioria das bancadas está dividida, o que impede a previsão sobre o resultado.

Surpresa

O PT ficará a favor do projeto de aumento do IPTU se suas emendas, que estabelecem o critério progressivo, tiverem votos para aprovação. Mesmo que o líder do governo, vereador Moisés Barboza, seja o crítico mais ácido da esquerda e que os novos valores venham a abastecer os cofres da Fazenda, tirando o prefeito Nelson Marchezan Júnior do sufoco.

Lance no escuro

As bancadas do PDT e do PSOL rejeitam o novo IPTU, alegando que faltam transparência e tempo para o debate.

Motivos corretos

Após fazer cálculos minuciosos, o prefeito João Doria vai limitar o aumento do IPTU a 3 por cento em 2018. Usou dois argumentos para não sufocar os que pagam: 1) o valor a mais reduziria a capacidade de consumo da população; 2) prefere ver as vendas crescerem porque acontecerá o mesmo com a receita de impostos recolhidos pela prefeitura de São Paulo.

Vão bater forte

Esta semana, caberão a deputados da oposição as aberturas das sessões plenárias da Assembleia Legislativa, que recebem a denominação de grande expediente. Hoje, será Valdeci Oliveira; amanhã, Pedro Ruas e quinta-feira, Tarcísio Zimmermann.

Enxugamento

O orçamento da campanha à reeleição não passará da metade dos seus gastos na campanha de 2010. O anúncio foi feito ontem pela senadora Ana Amélia Lemos. Recordou que a previsão inicial do PP, há sete anos, era de 4 milhões reais, mas a candidata reduziu para 3 milhões. As despesas ficaram em 2 milhões e 900 mil.

Ana Amélia acrescentou que empresas contribuíram, mas nenhuma foi depois a seu gabinete pedir favores. Caso isso ocorresse, sua primeira reação seria pedir dinheiro emprestado a banco e devolver o valor.

Na estratosfera

A semana começou com uma notícia que pesará no bolso de todos: a Dívida Pública Federal aumentou em agosto. O estoque subiu 1,87 por cento, passando de 3 trilhões e 341 bilhões de reais em julho para 3 trilhões e 404 bilhões em agosto. A informação é da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, que não consegue conter os vazamentos, apesar dos cortes já feitos.

Para rolar a dívida, o governo federal pagou 286 bilhões e 460 milhões de reais, desde 1º de janeiro deste ano até ontem.

Fica na mesma

A reforma eleitoral, que Brasília termina de votar esta semana, segue o ditado: é preciso mudar para não mudar.

Bom senso venceu

Nem foi preciso gritar em protesto. A intenção de acabar com o horário de verão não aguentou um sopro. Os tecnocratas engravatados e enclausurados em gabinetes de Brasília perderam mais uma.

Sem trégua

Quem percorre as principais ruas do Centro de Porto Alegre é protagonista da briga pela calçada.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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