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Colunistas Corta! Corta! Segura… segura…

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Diante dos graves acontecimentos desta enchente, é extremamente relevante estratégias e táticas de comunicação nos negócios.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Diante dos graves acontecimentos desta enchente, é extremamente relevante estratégias e táticas de comunicação nos negócios. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Para começo de conversa, esse não é um artigo sobre bastidores da produção de filme ou sobre uma frase do cobrador de ônibus. Tão pouco o que já ouvimos no ambiente familiar.

Mas, sim, sobre decisões de marketing das empresas em momentos de crise ou um desastre natural como no caso recente em nosso Estado. É mister uma reflexão quando no ambiente competitivo surgem variáveis não controláveis.

Num momento em que os integrantes da cadeia produtiva são atingidos (pessoas, insumos e logística) é compreensível que um gestor ou empresário diga ao seu líder de marketing: “segura ou corta nossos investimentos em mídia…”

Será a melhor decisão?

Vamos lá:

Nós brasileiros já passamos por várias crises econômicas, e vimos muitas empresas em um primeiro momento, por atitude emocional cortando verbas de comunicação, e algumas dispensando sua agência. Acabam acreditando que essa será uma forma de conter gastos e atravessar a turbulência. Gastos?

Não será que ao fazerem isso apenas abrem espaço para que seus concorrentes se destaquem enquanto a sua marca será esquecida aos poucos?

Por outro lado, pense sobre:

1. Se neste momento as vendas não vão bem, o melhor que você tem a fazer é cuidar bem dos seus clientes atuais e preparar o terreno para novas oportunidades no futuro. O que sua marca nunca deve fazer em uma crise é desaparecer.

2. Lembre-se de um bordão consagrado no mundo do marketing: “quem não é visto não é lembrado”. Seus concorrentes podem estar muito bem investindo em Marketing, o que afeta ainda mais quem não investe.

3. Diante dos graves acontecimentos desta enchente, é extremamente relevante estratégias e táticas de comunicação nos negócios, seja antes, durante ou depois da crise. A publicidade é um dos pilares vitais para dar continuidade às vendas. Pouquíssimas marcas conseguem manter seus consumidores atentos e ativos sem anunciar. Como diz um jargão: “quem não dá assistência, abre concorrência”.

4. Marcas que por ventura sejam esquecidas durante uma crise, terão bem menos chances de retomarem o seu lugar na preferência do consumidor quando tudo voltar ao normal. Estudo elaborado pela consultoria McKinsey, em conjunto com a London Business School, conclui que as companhias que aumentaram seus investimentos em publicidade e marketing, períodos de crise, tiveram aumento nos lucros e quando a economia reaqueceu ganharam espaço no mercado. Já as empresas que cortaram verbas publicitárias levaram mais tempo para se recuperar.

Portanto, sumir da mídia a partir do efeito avestruz, ou colocar o pé no freio, com certeza não é a solução mais recomendável porque é por meio de apelos emocionais que sua marca estimula o desejo e a vontade de adquirir seu produto ou serviço.

Para fechar lembro de outro jargão: a propaganda é a alma do negócio.

(Gil Kurtz é diretor da KG Consultoria e conselheiro da ADVB/RS e AJE/POA)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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