Ícone do site Jornal O Sul

Covardia atrasa anúncio da nova bandeira tarifária

(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

É tão negativo o aumento no valor da bandeira tarifária que seu anúncio foi adiado pela covardia dos dirigentes do setor elétrico, O Ministério de Minas e Energia mantém distância, como se não tivesse nada com isso, assim como a agência reguladora Aneel, que inventou a bandeira tarifária. Os brasileiros começaram o ano pagando R$1,30 a mais a cada 100 quilowatts/hora, foi a R$4,16 em abril, R$6,24 em junho, R$9,49 em julho e agora deve saltar para R$14,20. É forte a pressão para ir a R$19.

Ainda na toca
Beneficiados pela bandeira tarifária, os controladores das termelétricas ou seus amigos da Aneel é que deveriam anunciar o aumento-jumbo.

Vai que é tua
O anúncio da bandeira tarifária quase ficou a cargo da recém-criada Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg).

Outra inutilidade
Instituída pela medida provisória 1055, a tal Creg não conseguiu articular até hoje nem mesmo campanha para consumo consciente de energia.

Quem ri à toa
Com o aumento escandaloso da bandeira tarifária, impactando na conta de luz, só quem é sócio de termelétrica e “aliados” andam sorrindo à toa.

Impeachment é ‘espada de Dâmocles’ em autoridades
Pedido de impeachment é para sempre, seja aquele contra o ministro Alexandre de Moraes, arquivado no Senado, ou uma centena contra o presidente Jair Bolsonaro, vários deles arquivados na Câmara. Esses pedidos representam autêntica “espada de Dâmocles” sobre autoridades que são alvos. É que a qualquer tempo podem ser retirados do arquivo, caso os presidentes das Casas, hoje ou no futuro, mudem de ideia…

A anedota
A espada de Dâmocles representa a insegurança daqueles que têm grande poder, mas podem perdê-lo assim, de repente.

Bala em potencial
Com pedido de impeachment “na cintura”, parlamentares consideram que o Legislativo se saiu o grande vencedor do conflito Bolsonaro x STF.

Outro valor
Em outros tempos, como em 2016, pedidos de impeachment de ministro do STF certamente teria outro desfecho.

Bolsonaro na ONU
Causa tensão pré-decolagem, no Palácio do Planalto, a viagem de Bolsonaro a Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas, dia 21. O Itamaraty articula um possível encontro com Joe Biden.

Mandando bem
O embaixador Carlos França, ministro das Relações Exteriores, tem sido muito elogiado pelo chefe até em conversas informais. Sua atuação profissional restaurou a elevada reputação da diplomacia brasileira.

Problema é dos Estados
A ação de bandidos para capturar o pix das vítimas não é problema do Banco Central, dos bancos comerciais e muito menos da tecnologia. É culpa da incompetência dos governos estaduais de botar polícia na rua.

Seis meses
Maior rede social profissional do mundo, o LinkdIn registrou que mais da metade dos trabalhadores (51%) brasileiros receberam algum indicativo de que a volta presencial ao trabalho ocorrerá nos próximos seis meses.

Ainda é pouco
A energia solar atraiu R$52,7 bilhões em investimentos e gerou 300 mil empregos desde 2012. Segundo a Absolar, o Brasil ultrapassou 10 GW de capacidade instalada, mas é apenas 20% do que possui a Alemanha.

Tal e qual
Dilma usou o advogado-geral da União José Eduardo Cardozo para defendê-la no impeachment, do mesmo modo que Bolsonaro acionou a AGU no pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

Notícia boa e ruim
O secretário de Aviação Civil, Ronei Glanzmann, disse que o governo espera que voos nacionais recuperem a ocupação total entre dezembro e janeiro. Mas deve haver também, segundo ele, aumento nos preços.

Meio milhão em ação
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai) pouco mais de 500 mil indígenas vivem em terras indígenas reconhecidas oficialmente em todo o Brasil, segundo dados do Censo de 2010.

Pensando bem…
…a obsessão com um é tão grande que o outro já fala em “regular” a imprensa com naturalidade e sem contestação.

PODER SEM PUDOR
Milagre italiano
Após uma longa viagem à Europa, como governador eleito de São Paulo, Jânio Quadros relatou seu passeio a um grupo de estudantes. Elogiou a Alemanha, dez anos antes derrotada na II Guerra Mundial, e atribuiu sua recuperação ao Plano Marshall e “ao esforço patriótico do povo alemão”. Um estudante perguntou, então, sobre “o milagre da recuperação da Itália”. Jânio coçou o queixo e concluiu, irônico: “Ali foi milagre mesmo…”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Sair da versão mobile