O Brasil chegou a 154.837 óbitos para a Covid-19 de acordo com o balanço do Ministério da Saúde divulgado na noite desta terça-feira (20). Em 24 horas, foram registrados 661 novos óbitos. Na segunda, a contabilidade das autoridades de saúde marcava 154.176 mortes por coronavírus. Ainda há 2.419 falecimentos em investigação.
O número de casos desde o início da pandemia atingiu 5.273.954. Entre segunda e esta terça, as secretarias estaduais de saúde acresceram às estatísticas 23.227 novos diagnósticos positivos. Até segunda, o sistema do Ministério da Saúde trazia 5.250.727 casos acumulados da doença.
Atualmente há 397.524 pacientes em acompanhamento. De acordo com o Ministério da Saúde, 4.721.593 pessoas já se recuperaram da doença.
SP soma mais de 1,068 milhão de casos de coronavírus
Com 211 novas mortes e 4.923 novos casos confirmados, em 24 horas, o Estado de São Paulo somava, na noite de terça, 38.246 mortes e 1.068.962 casos do coronavírus.
Entre os casos diagnosticados, 959.087 pessoas já estão recuperadas da doença.
O Estado tem 7.296 pessoas internadas em casos suspeitos ou confirmados de coronavírus. Desse total, 3.196 pessoas estão internadas em estado grave. A taxa de ocupação de leitos de UTI (unidades de terapia intensiva) é de 40,7% no Estado e de 40,5% na Grande São Paulo.
Todos os 645 municípios do Estado paulista registram ao menos um caso de coronavírus e, em 584 deles, houve o registro de ao menos uma morte.
Covid-19 em outros Estados
Após São Paulo, Rio de Janeiro é o Estado com mais óbitos por Covid-19, já são 19.836. Em seguida estão Ceará (9.218), Pernambuco (8.505) e Minas Gerais (8.483). O resultado de Minas Gerais aproximou o Estado de Pernambuco e abre a possibilidade de se tornar o quarto maior em número de mortes no País nas próximas semanas. As Unidades da Federação com menos casos são Acre (682), Roraima (686), Amapá (734), Tocantins (1.055) e Mato Grosso do Sul (1.512).
Rio libera quadras de escolas de samba a partir de novembro
Eventos em quadras de escolas de samba estarão liberados no município do Rio a partir de 1º de novembro, data em que a prefeitura definiu como o início do período conservador, que é a última etapa do Plano de Retomada das Atividades Econômicas na capital.
Segundo a prefeitura, o período conservador não tem prazo para terminar. Vai depender do desenvolvimento do combate ao coronavírus e da aprovação de uma vacina contra a Covid-19. O dia pode ser alterado se houver alguma modificação nos níveis de contaminação e aumento da demanda por leitos na cidade.
O funcionamento das quadras, no entanto, deverá ocorrer sem aglomeração e com todos os protocolos de prevenção da Covid-19, com mesas e cadeiras numeradas. A lotação máxima é de 50% da capacidade do local. A abertura vale somente para as quadras instaladas no município do Rio. O funcionamento das quadras de escolas de samba de outras cidades, como a Viradouro, em Niterói, na região metropolitana; a Beija-Flor, em Nilópolis, e a Grande Rio, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, depende de decisão das prefeituras desses locais.
A partir de 1º de novembro também fica liberado o horário de funcionamento de lanchonetes, bares e restaurantes, que devem manter mesas com espaçamento de dois metros, dando preferência aos espaços abertos, entre eles varandas, passeios públicos, afastamento frontal, estacionamentos.
Antes, os bares e restaurantes só podiam funcionar até 1h. Continua vedado o sistema self-service nos restaurantes. A capacidade não pode ultrapassar dois terços das mesas nos espaços internos. Os quiosques da orla ainda não podem prestar serviços na areia da praia. Como já tinha ocorrido no decreto anterior, a música ao vivo está permitida, mas a pista de dança é proibida.