Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 13 de setembro de 2020
A capital fluminense registrava até sábado 10.113 óbitos pela Covid-19 e 95.190 casos confirmados.
Foto: Mauricio Bazilio/Governo do Rio de JaneiroO boletim Observatório Fiocruz Covid-19 relativo às semanas epidemiológicas 35 (23 a 29 de agosto) e 36 (30 de agosto a 5 de setembro) mostra que a letalidade por Covid-19 permanece alta no Rio de Janeiro e aumentou consideravelmente em Goiás. De acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), a análise divulgada no sábado (12) aponta que esse cenário pode indicar falhas na atenção primária e na vigilância epidemiológica nesses Estados.
Segundo o levantamento, o País apresenta uma ligeira tendência de queda no número de mortes por Covid-19, mas se mantém em patamares ainda altos de número de casos notificados. O boletim mostra tendência de aumento do número de casos nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aumento da mortalidade no Amazonas e no Pará, que vinham apresentando redução no número de óbitos.
Em relação aos leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) para Covid-19, o boletim chama atenção para a redução da disponibilidade de leitos no Amazonas e a sobrecarga do sistema hospitalar em Goiás e no Rio de Janeiro. Segundo a Fiocruz, a capital fluminense encontra-se novamente na zona crítica, com 82% dos seus leitos de UTI Covid-19 ocupados. De acordo o documento, este resultado pode ser parcialmente atribuído à desativação dos hospitais de campanha no Estado do Rio.
De acordo com o boletim divulgado no sábado pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio, o Estado contabiliza 16.895 mortes por Covid-19 e 240.776 casos confirmados. O número de pacientes recuperados da doença é de 218.603 no Estado. A capital fluminense registrava 10.113 óbitos pela Covid-19 e 95.190 casos confirmados.