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Política CPI da Covid ouve o deputado Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados; acompanhe

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Parlamentar (foto) teria sido citado por Bolsonaro como possível envolvido em irregularidades na compra da Covaxin

Foto: Reprodução/TV Senado
Parlamentar (foto) teria sido citado por Bolsonaro como possível envolvido em irregularidades na compra da Covaxin . (Foto: Reprodução/TV Senado)

A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (12) o deputado Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde e atual líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

O nome do parlamentar entrou no escopo da CPI porque, segundo o deputado Luis Miranda (DEM-DF), Bolsonaro citou Ricardo Barros ao ouvir denúncias de irregularidades na negociação do Ministério da Saúde para comprar doses da vacina Covaxin.

Segundo Miranda, ao ouvir as denúncias em uma reunião no Palácio do Alvorada, em março, Bolsonaro disse que “isso era coisa” de Ricardo Barros e que acionaria a Polícia Federal. A PF (Polícia Federal) apura se o presidente cometeu crime de prevaricação por, supostamente, não ter pedido a apuração do caso.

Bolsonaro confirma ter se reunido com os irmãos Miranda, mas nega que eles tenham feito essas denúncias. O presidente já defendeu a credibilidade de Barros, mas nunca confirmou ou negou que tenha citado o nome do líder do governo no encontro com Luis Miranda.

A CPI ouviu o depoimento de Miranda em 25 de junho – e, no mesmo dia, Ricardo Barros foi às redes sociais para negar que tenha sido citado pelo presidente. O deputado federal soma mais de 20 anos na Câmara e já integrou a base aliada de Fernando Henrique Cardoso, Luis Inácio Lula da Silva e Michel Temer, antes de apoiar o presidente Jair Bolsonaro.

No governo Temer, entre 2016 e 2018, Barros foi ministro da Saúde. O Ministério Público Federal investiga, atualmente, contratos firmados pelo ministro à época com a empresa Global Saúde – sócia da Precisa Medicamentos, que negociou o contrato da Covaxin neste ano.

Convocação e adiamentos

A CPI da Covid aprovou a convocação de Ricardo Barros em 30 de junho e, em seguida, chegou a agendar o depoimento para 8 de julho. A data passou para 20 de julho e, depois, para esta quinta.

O grupo majoritário da CPI justificou as mudanças pela necessidade de recolher mais informações que embasassem as perguntas. Enquanto isso, Barros usou a tribuna da Câmara e chegou a acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir que fosse ouvido antes do recesso parlamentar. As demandas foram negadas.

No último dia 3, a CPI também aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do deputado.

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