A inadimplência dos moradores de apartamento do programa federal Minha Casa Minha Vida segue em trajetória crescente nos últimos quatro anos – período dos governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Levantamento do Ministério das Cidades, feito a pedido da Coluna, mostra que em 2014, eram 129 mil moradores com atraso no pagamento das parcelas; 2015, 167 mil; 2016, 241 mil; 2017, 315 mil e 2018, até agosto, já são 351 mil. A pasta considera inadimplentes os contratos com atraso superior a 90 dias.
Continuidade
Apesar dos altos índices de inadimplência, o Minha Casa Minha Vida será mantido pelo próximo presidente da República. A continuidade do programa consta nos planos de governo de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
Casa Brasileira
A equipe econômica de Bolsonaro estuda modificar o nome do programa para “Casa Brasileira” e ampliar as ações e investimentos para incluir creches próximas às residências.
Ampliação
Já o petista Fernando Haddad promete a “retomada” do Minha Casa, Minha Vida com modificações. A meta será contratar 2 milhões de moradias até 2022, com prioridade para famílias de baixa renda.
Tapetão
Advogados petistas já preparam novas ações que serão protocoladas na Justiça Eleitoral em caso de vitória de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições. O partido vai insistir na tese de que o deputado cometeu abuso de poder e uso indevido de meios de comunicação ao supostamente ter financiado envio de mensagens por meio do WhatsApp.
Carnaval
Em 2014, após a vitória de Dilma Rousseff (PT), o PSDB, derrotado, recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar cassar a chapa Dilma-Temer. À época, petistas falavam em “tapetão”. O ex-presidente Lula afirmou: “Acho que o PSDB tentou fazer um carnaval logo depois que perdeu as eleições”.
Na faixa
Com o crescimento do adversário Fernando Haddad (PT), o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) que, há dez dias alardeava “estamos com a mão na faixa”, agora prega “cautela” aos coordenadores de campanha e apoiadores.
Tripulação
Seis funcionários da Latam – comissários e pilotos– foram afastados temporariamente após postarem foto em rede social na qual fazem o gesto símbolo da campanha de Jair Bolsonaro (arma na mão).
Confidencial
Além de usarem o uniforme, os funcionários fizeram o registro dentro de uma aeronave da companhia. À Coluna, a Latam limita-se a afirmar que o desdobramento do episódio é “confidencial” e “conteúdos compartilhados por funcionários em redes sociais não refletem os valores e princípios da companhia, tampouco qualquer posição partidária”.
Rasteira
Lula Cabral (PSB), prefeito de Santo Agostinho, cidade a 37 km da capital Recife, foi eleito e depois deu uma rasteira nos aposentados do município. Tirou R$ 90 milhões da PrevCabo depositado em um fundo sólido e transferiu para um fundo “pé quebrado”.
Réu confesso
Como a Polícia Federal já estava investigando, entrou na casa do prefeito, no bairro de Boa Viagem, e o pegou com a mão na massa. Réu confesso, está preso na penitenciária do Cotel.
Fake news
Na quarta-feira, 31, o Conselho Federal de Administração realiza o evento ‘Fake News Fatos e Impactos: como tratar a informação na era pós-verdade’, em parceria com a Embaixada da França, em Brasília. Os especialistas convidados são Dominique Cardon, professor da Universidade de Paris e Patrick Le Bihan, PhD em ciência política na Universidade de Nova York.
Debate
Também confirmaram presença no debate, representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Secretaria Especial de Comunicação da presidência da República, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública, da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e da Universidade de Brasília (UnB).
ESPLANADEIRA
– Está em cartaz, na Aliança Francesa de Brasília, a exposição Não só com as imagens, do artista e escritor gaúcho Léo Tavares. A mostra, que reúne fragmentos de gramáticas, palavras cruzadas, capas e páginas de livros velhos tem curadoria de Renato Lins.