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Brasil Criança de 1 ano e duas pessoas morrem em tiroteio no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio

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Parente da criança se desesperou com a morte. (Foto: Reprodução)

Um  tiroteio por volta das 20h30min de sexta-feira (16) no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou três pessoas mortas, entre elas uma criança de cerca de 1 ano, de acordo com a família.

Outras quatro pessoas ficaram feridas, entre elas, a mãe da criança, que se chamava Benjamin. Dois feridos foram presos, suspeitos de praticarem assaltos e atirarem contra os PMs. A informação foi confirmada pelo porta-voz da Polícia Militar, o major Ivan Blaz, que afirmou que todos foram vítimas de balas perdidas durante uma perseguição na região.

Entre os mortos estão o menino Benjamin, Maria Lúcia da Costa, de 58 anos, e José Roberto Ribeiro da Silva, também de 58 anos. Paloma Maria Novaes, de 29 anos, mãe do menino Benjamin, foi atingida por dois tiros de raspão. Daniel Elias Amaral de Carvalho, de 26 anos, foi atingido por um tiro na barriga e passou por cirurgia no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Além deles, dois suspeitos foram baleados e estão sob custódia.

O confronto começou depois que bandidos armados atiraram contra os policiais, que revidaram. O veículo usado pelos criminosos e um fuzil foram apreendidos. De acordo com informações da Polícia Militar, o tiroteio aconteceu durante uma perseguição na Avenida Itaóca, próximo à favela Nova Brasília. Entre os dois suspeitos presos está um criminoso conhecido como “Carão”, apontado pela Polícia Militar como assaltante de caixas eletrônicos.

Desespero

“Eu vi a morte do meu neto”. Desesperada, Angela Maria de Novaes, avó de Benjamin, morto com um tiro na cabeça durante um confronto entre policiais militares e criminosos, ficou abraçada ao carrinho de bebê ainda com o sangue da criança na favela. No Hospital Getúlio Vargas, na Penha, ela e o marido ficaram desolados com a morte da criança, e acusam policiais pela morte durante o confronto com os bandidos. “Eles saíram tacando o dedo nos moradores. Não mataram não foi só meu neto, não. Só inocente, só morador, só trabalhador”, disse o avô da criança.

“Eu tentei salvar o meu filho e não consegui. Eles acabaram com a minha vida. Eu vou morrer. Não vou conseguir ficar sem meu filho. Me dá um tiro”, disse a mãe do menino, identificada nas redes sociais como Paloma, que disse ainda, bastante desesperada, em direção a um policial militar. “Por que você matou meu filho?”.  A Unidade de Polícia Pacificadora ainda não informou o motivo do tiroteio.

Uma moradora, que estava acompanhada da filha de três anos, contou os momentos de pânico vividos durante o tiroteio: “Eu estava comprando lanche na barraca com a minha filha quando retornei paro o carro e entrei. Era muito tiro, muita gente correndo e carros voltando. Só deu tempo de a minha mãe e minha filha saírem do carro e se abrigarem numa das barracas. Um dos meninos veio correndo falando que uma criança tinha tomado um tiro na cabeça e uma outra pessoa tomou um tiro nas costas. Nunca passei por isso, ainda mais com a minha filha”.

 

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