Terça-feira, 15 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 7 de abril de 2020
Criminosos estão se aproveitando da alta procura por álcool em gel para aplicar golpes nos consumidores que buscam pelo produto. A dona de uma farmácia localizada no bairro da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, denunciou à Polícia Civil que seu estabelecimento foi alvo de estelionatários. A mulher relatou, no mês passado, que foi procurada por dois clientes que alegaram ter feito compras na internet e foram informados de que a retirada deveria ser em sua farmácia. O estabelecimento, no entanto, não faz vendas online.
De acordo com a dona da farmácia, um dos clientes procurou seu estabelecimento e relatou que havia comprado álcool em gel por um site de venda de mercadorias na internet. No ato da compra, ele recebeu a instrução de retirar o produto no estabelecimento.
Já a outra cliente que foi vítima do golpe relatou à dona da farmácia que havia comprado o produto pelo Whatsapp. Pelo aplicativo de mensagem, também recebeu a informação da retirada do álcool na farmácia. A cliente contou também que o homem responsável pela venda vem usando os dados da farmácia nas redes sociais. O caso foi registrado na 22ª DP (Penha).
No dia 18 do mês passado, um caminhão que transportava álcool em gel foi roubado em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O motorista do veículo relatou à polícia que foi abordado pelos criminosos e obrigado a descarregar o álcool em uma comunidade. Em seguida, ele foi liberado. O caso é investigado pela 64ª DP (Vilar dos Telles).
Apreensão de máscaras
Policiais da 57ª DP (Nilópolis) apreenderam 11 mil máscaras de proteção em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. De acordo com informações da Polícia Civil, o material seria vendido por valor dez vezes maior do que o original do produto. Um homem responsável pela carga foi preso e levado para a delegacia. Ele será autuado por crime contra a economia popular.
Ainda segundo informações da polícia, as máscaras estavam armazenadas em caixas com numeração dos lotes suprimidas para o dificultar o rastreamento dos fornecedores. Parte da carga seria comercializada na Baixada Fluminense. A investigação da 57ª DP tem o objetivo de reprimir o comércio irregular de materiais hospitalares e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para o combate ao novo coronavírus.
As máscaras apreendidas serão revertidas para diversos setores da Polícia Civil.