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Crises da semana nasceram de “fogo amigo”

Onyx (foto) dividia a articulação política do governo com o general Santos Cruz. (Foto: EBC)

As crises geradas nas últimas semanas no governo federal tiveram origem em fogo amigo. Os principais protagonistas: os filhos do presidente Jair Bolsonaro abalaram a paz do governo de uma forma que a oposição agradeceu. Primeiro, o senador Flavio Bolsonaro, cujo vazamento de grandes movimentações financeiras, trouxe enorme constrangimento ao governo. Num segundo momento, a interferência forte do vereador Carlos Bolsonaro em temas do governo, cobrando publicamente o secretário-geral da Presidência da Republica, Gustavo Bebbiano, misturou o público e o privado: como vereador, não lhe cabe interferir nessa relação institucional. Mas como filho do presidente, acabou extrapolando e causando um princípio de crise no governo.

Onyx e Santos Cruz informaram a decisão

Ontem, os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) estiveram com o ministro Bebianno. Disseram que ele continua na estrutura governo federal, o que teria tido anuência do presidente da República, que também teria afastado o filho Carlos Bolsonaro dos assuntos do Executivo.

Estados de olho no agronegócio

A possibilidade de naufragar a expectativa de receitas da Lei Kandir leva os governos estaduais a buscarem alternativas para a crise fiscal que ainda vive o País. O alvo, segundo noticia o Valor Econômico, será taxar tanto a produção e as exportações do agronegócio, setor mais dinâmico e o que mais cresce da economia brasileira nos últimos anos. As exportações do agronegócio somaram US$ 102,1 bilhões nos 12 meses até janeiro de 2019, equivalente a 42,3% de todas as exportações do País.

A crise na saúde em Canoas

Começa segunda-feira o novo sistema de gestão da saúde de Canoas. O Hospital Nossa Senhora das Graças passará para a gestão da Associação São Miguel de Gramado, que já administra o Hospital Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre.

Marchezan terá prova de fogo

O prefeito de Porto Alegre terá uma prova de fogo nas próximas semanas: quer aprovar na Câmara, o projeto que retira vantagens antigas dos servidores municipais, tal como já fizeram os governos estadual e federal. O foco principal será acabar com os chamados avanços trienais e o adicional de tempo de serviço. Os avanços, que são de 5% a cada três anos, passariam a ser de 3% a cada cinco anos.

Até agora, só lambaris da Vale presos

A Polícia Federal anunciou ontem a prisão de mais oito funcionários da Vale dentro da investigação da tragédia da barragem de Brumadinho. Até agora, nenhuma notícia sobre a prisão do presidente da Vale, Fábio Schwartzman.

 

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