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Por Redação O Sul | 20 de junho de 2018
Com um gol marcado por Portugal contra o Marrocos, Cristiano Ronaldo superou o húngaro Ferenc Puskás e se tornou o segundo maior artilheiro da história vestindo a camisa de equipes nacionais: 85 gols marcados. O lendário Puskás balançou 84 vezes as redes por sua seleção. Agora, o camisa 7 está atrás somente de Ali Daei, do Irã, com 109 tentos.
Com quatro gols, em dois jogos nesta competição de 2018, o craque é o artilheiro do Mundial. O russo Denis Cheryshev, com três, vem logo atrás do craque do Real Madrid.
CR7 já está em uma seleta lista de artilheiros. Além dele, apenas Pelé (1958, 1962, 1966 e 1970) e os alemães Uwe Seeler (1958, 1962, 1966 e 1970) e Miroslav Klose (2002, 2006, 2010 e 2014) marcaram gols em quatro Mundiais consecutivos. Vale lembrar que, aos 33 anos, o português ainda pode sonhar em disputar um quinto Mundial.
Curiosamente, Cristiano Ronaldo também alcançou, nesta única partida, o mesmo número de gols que havia marcado nos outros três Mundiais que disputou. Nas edições de 2006, 2010 e 2014, o português encerrou a participação tendo balançado as redes somente uma vez.
Cobrança
Foi mais difícil do que a maioria imaginava, mas a equipe de Portugal superou a do Marrocos por 1 a 0 e chegou à primeira vitória na competição. O gol, mais uma vez foi marcado por Cristiano Ronaldo, que fez todos os gols de sua equipe no Mundial até aqui. Apesar de comemorar o feito, o astro não parece muito feliz com o desempenho de seus companheiros.
“Jogamos os primeiros minutos em uma intensidade muito alta, conseguimos marcar um gol ainda no início. Eu marquei rápido. É um momento bonito para mim”, disse ele, com direito a uma “pausa dramática” na entrevista coletiva após enfatizar que, mais uma vez, foi ele quem fez o gol da seleção portuguesa.
E a indignação de Cristiano tem certa razão, visto que a primeira finalização de algum jogador de Portugal sem ser ele desde o início do torneio foi apenas aos 38 minutos do primeiro tempo do segundo jogo da equipe. À essa altura, o camisa 7 já tinha anotado os seus quatro gols na competição até aqui, sendo três contra a Espanha e um contra Marrocos.
O atleta comemorou o resultado
Apesar da “alfinetada”, o atleta comemorou o resultado, valorizando a postura do adversário, primeiro time que já não possui chances de se classificar para a segunda fase. “O mais importante foi ganhar o jogo e fazer três pontos, contra uma equipe que sabíamos que jogaria por tudo, ou então estaria eliminada”.
Com quatro pontos em dois jogos e a classificação encaminhada, Cristiano não quer saber de acomodação: “Conseguimos dois bons resultados, mas ainda falta um. Vamos pensar jogo a jogo para tentarmos chegar longe no Mundial”, finalizou.