Ícone do site Jornal O Sul

Cuba fracassa em ação e atleta de polo aquático vai defender o Brasil no Pan

Cubano de nascimento, Ives González, de 34 anos, naturalizou-se no início de 2014 e já defendeu a equipe brasileira na Liga Mundial Masculina de Polo Aquático. (Foto: Reprodução)

O Comitê Olímpico Cubano tentou barrar, sem sucesso, a participação do jogador Ives González, da seleção brasileira de polo aquático, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, que começam nesta semana.

A entidade enviou uma carta à organização do evento para impedi-lo de defender o Brasil. Os cubanos alegaram que o jogador não estaria apto a participar da competição com as cores verde e amarela. O COB (Comitê Olímpico do Brasil) entrou em ação para mantê-lo. Segundo Paulo Rogério Rocha, chefe de equipe do polo aquático no Pan, a situação foi definida nesta segunda-feira (6) após congresso técnico da modalidade. González foi liberado para atuar nesta terça-feira (7), na estreia do evento.

Cubano de nascimento, González, de 34 anos, naturalizou-se no início de 2014 e já defendeu a equipe brasileira na Liga Mundial Masculina de Polo Aquático, encerrada há oito dias. No torneio, realizado em Bergamo, na Itália, a seleção brasileira obteve a medalha de bronze, feito inédito.

Antes, ele havia jogado pela seleção de Cuba. González é casado com uma brasileira e reside em São Paulo há alguns anos, onde defende o Esporte Clube Pinheiros.

Além de González, o time brasileiro masculino de polo aquático tem outros jogadores que obtiveram cidadania recentemente, como Josip Vrlic, que é croata, Paulo Salemi, que é italiano, entre outros. Todos têm liberação para atuar no Pan.  (Paulo Roberto Conde/Folhapress)

 

Sair da versão mobile