Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 28 de abril de 2025
A cúpula nacional do PSDB vai discutir, nesta terça-feira (29), um projeto de fusão com o Podemos. A reunião da Executiva Nacional do partido deve encaminhar o assunto e definir uma data para a convenção partidária que irá referendar ou não o projeto. Se a associação for aprovada, o PSDB deixará de existir, assim como o Podemos, que passarão a ser uma nova sigla com um novo nome.
A ideia em discussão, inclusive, é que este novo partido apresente ao país a candidatura presidencial de Eduardo Leite, o governador do Rio Grande do Sul. Na semana passada, a coluna Radar, da revista Veja, mostrou que a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, teve uma conversa com Leite sobre a candidatura presidencial. O governador gaúcho também tratou do assunto com Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB.
Perillo deu a Leite “total apoio” ao projeto do gaúcho de disputar o Planalto em 2026.
Candidatura
O governador gaúcho disse seguir disposto a liderar uma candidatura à Presidência da República e por isso buscará unidade a seu projeto “para onde for ou permanecer”, em referência a uma possível mudança de partido. Em trecho de entrevista ao programa Canal Livre, divulgado pela Band, ele afirmou também que o Brasil está preparado para eleger uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ como presidente.
Em meio aos rumores sobre sua saída do PSDB e possível filiação ao PSB, Leite disse que uma candidatura depende de alinhamento dos objetivos de um grupo. O governador afirmou que, mesmo que sua vontade seja disputar a presidência, entende que não pode sobrepor a aspiração pessoal a um projeto de país.
“Posso afirmar que quero muito ajudar meu país a enfrentar a polarização e, sim, me disponho a liderar um projeto – ou seja, ser, sim, candidato. Mas uma candidatura presidencial não é uma vontade individual ou feita por aspiração pessoal, tem que mobilizar um grupo”, disse Leite, no trecho da entrevista.
Questionado sobre o desafio de liderar uma chapa com condições de sair vitoriosa sendo da comunidade LGBTQIA+, o governador afirmou não ver obstáculos insuperáveis. Ele citou o próprio exemplo à frente do governo do Rio Grande do Sul, lembrando que já foi reeleito em um Estado considerado conservador. “O que eu sou, na minha orientação sexual, não interfere em absolutamente nada”, disse. (Com informações da revista Veja e do Estado de S. Paulo)