Por Redação O Sul | 25 de junho de 2015
Curitiba, a capital mais fria do país, com temperatura média de 13ºC no inverno, dois a menos do que Porto Alegre, anda quente em 2015.
Por uma série de eventos, a cidade acabou se tornando uma espécie de centro nervoso da política brasileira.
A operação Lava-Jato concentra as investigações na capital paranaense e, apesar de ter sido deflagrada em março de 2014, continua tendo desdobramentos até hoje –na semana passada, executivos das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez foram levados à prisão na cidade.
Também neste ano, uma sequência de manifestações de funcionários do ensino público contra o governo estadual, entre abril e junho, repercutiu no Brasil inteiro.
Mas Curitiba, felizmente, vai muito além da Lava-Jato e de outras notícias ligadas ao noticiário político.
A cidade de ares europeus tem grande quantidade de parques e praças (são mais de 30), mirantes com vistas generosas e uma cena gastronômica vibrante. E continua com fama de “certinha” e de referência no transporte público e na sustentabilidade.
O caderno “Turismo” desbravou a capital paranaense para descobrir o que ela tem a oferecer –o lado B do que está no noticiário político e as atrações que valem a pena qualquer que seja o motivo.
A cidade pode até não ser propriamente conhecida como turística –ficou em 18º lugar em pesquisa do Ministério do Turismo de 2012 sobre os destinos brasileiros mais desejados no país. Mas, nessa ciranda política, a cidade ganhou holofotes.
Entre as atrações mais em evidência está o museu Oscar Niemeyer – que recebeu de doação obras apreendidas pela polícia. Mas há também edifícios que, à primeira vista, não parecem especiais, mas guardam história. Caso do prédio da UFPR, onde o juiz Sergio Moro dá aulas. Com sua arquitetura neoclássica, o edifício foi eleito símbolo da capital.
A agitação da vida política brasileira nos últimos meses acabou fazendo com que Curitiba ganhasse mais destaque nacional -e colocou sob os holofotes os mais diferentes pontos da cidade.
Viajantes e moradores puderam redescobrir, de certa forma, destinos da capital paranaense que vão além dos cartões-postais, como a estufa art nouveau do Jardim Botânico. “Turismo” fez uma seleção de atrações e restaurantes que podem ser conhecidas em um passeio a pé, ligadas ou não à cena política. (Adriana Brum/Folhapress)
