Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 9 de junho de 2024
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O custo da Justiça do Trabalho, para o pagador de impostos brasileiro, cresceu R$10 bilhões entre 2013 e 2023, apontam dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O valor total gasto no Brasil só com esse ramo da Justiça era de R$13,1 bilhões em 2013, segundo o Justiça em Números 2014. O relatório realizado este ano aponta que o custo da justiça trabalhista foi de R$23,1 bilhões em 2023. E o número total de funcionários continuou o mesmo nos últimos dez anos: cerca de 54 mil.
Conta simples
Em 2013, 53.988 funcionários da Justiça do Trabalho custavam R$13,1 bilhões. Em 2023, 54.217 custam quase R$23,1 bilhões.
Tudo na folha
Em 2013, 92,4% da fortuna bilionária foi gasta com a folha de pessoal da justiça trabalhista. Em 2023, a proporção aumentou para 95%.
Estagiários sem culpa
Só os estagiários da Justiça do Trabalho custaram R$46,4 milhões ao pagador de impostos em 2023.
Um Rio Grande
R$10 bilhões é o valor que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), prevê gastar com a recuperação do estado este ano.
Chanceler tem agenda ‘pastel de vento’ no Marrocos
O chanceler desocupado Mauro Vieira viajou ao Marrocos, destino que o encanta pessoalmente, nesta sexta (7), coladinho ao fim de semana, em visita ao homólogo Nasser Bourita. Como é habitual, o Ministério das Relações Exteriores divulgou justificativa vaga para a viagem: “passar em revista temas diversos”. Sem ter o que fazer, exceto seguir as ordens de Celso Amorim, assessor internacional de Lula, o ministro ocupa o tempo no cargo usufruindo dos salamaleques do cargo, mundo afora.
Pastel de vento
Em maio, Mauro Vieira fez à Suíça outra visita irrelevante. Agenda oficial genérica: “discutir relação bilateral, agenda multilateral e cenário global”.
Árvore genealógica
O chanceler decorativo aproveitou o passeio à Suíça, na companhia de um séquito de bajuladores, para pesquisar sua ascendência helvética.
Agenda particular
Com Amorim destacado para o que Lula avalia importante, Vieira não recebe missões relevantes, desenvolvendo agenda própria, até pessoal.
Levou uma bifa
Tomou uma bolachada na cara um manifestante que acompanhava sessão em uma comissão da Câmara e xingava deputados de “criminosos, canalhas e pilantras” além de “Bolsonaro na Papuda”.
Tumulto na feira
Foi Jair Bolsonaro a causa do tumulto na feira da 304 Sul em Palmas (Tocantins), na sexta-feira (7). O ex-presidente visitou o local e, após ser percebido por populares, a multidão se aglomerou por selfies.
Ajuda ao distante
“Produtores nacionais já enfrentam tantos problemas, mas o governo Lula prefere comprar R$ 7 bilhões de arroz dos produtores estrangeiros. Precisa olhar para o agro brasileiro”, disse Rodolfo Nogueira (PL-MS).
É golpe
Desta vez foi Sérgio Moro (União-PR) quem teve a imagem usada por criminosos tentando arrancar dinheiro de desavisados. O parlamentar avisou que não está vendendo nada e nem oferecendo crédito, é golpe.
Que se explodam
Procurada para justificar voto para livrar André Janones (Avante-MG) de cassação, pela safadeza da rachadinha, a assessoria de Junior Lourenço (PL-MA) nada explicou. E depois manteve o telefone desligado.
Eduardo senador
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, revelou planos para o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em 2026. O Zero-Três deve disputar uma vaga para o Senado, em São Paulo.
Pelos cotovelos
Aspirante a candidato de Jair Bolsonaro para disputar a prefeitura de São Paulo, negado pelo ex-presidente, Pablo Marçal (PRTB) queimou o filme entre conservadores com declaração elevando Lula a favorito em 2026.
O jogo virou
Ao menos até fechar a semana, o PT não sabia como se posicionar sobre o projeto anti-delação, de autoria de ex-parlamentar do próprio PT. O Planalto corre para que o texto não entre na pauta desta semana.
Pensando bem…
…tem popularidade que derrete mesmo com o inverno chegando.
PODER SEM PUDOR
Como perder votos
O vereador Nei Ferreira fazia campanha pela reeleição, em Conquista (BA), quando foi recebido com festa em um bairro da cidade. “Quero 750 votos aqui!”, gritou no palanque. O cabo eleitoral puxou o microfone e exclamou, empolgado: “Nei, aqui você vai ter 1.500 votos!” Microfone aberto, Nei Ferreira foi direto ao ponto: “Já soube que 1.500 eleitores prometeram votar em mim, aqui no bairro, mas como eleitor é um bicho muito safado, aceito a metade!” A sinceridade custou-lhe a reeleição.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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