- Uma das boas surpresas de 2015, que chega ao fim entre as mais variadas emoções em todos os itens, foi visitar a Exposição Gaúcha de Cutelaria, realizada no DC Navegantes no último final de semana. Acolhido por Roberto Vianna, tive o grande prazer de constatar que a arte da cutelaria – as facas sempre foram o complemento nobre da indumentária do gaúcho, para o bem e para o mal – floresce, e com requinte, nos pampas.
- Visitei os recantos de expositores com Cássio Selaimen e Laércio Dable, ambos profissionais liberais e com atividades na produção de facas, e pude constatar os requintes das peças de Alexandre Lemes, que teve uma delas escolhida para o cartaz da exposição. Uma paulista, Silvana Mouzinho, era a única participante feminina com facas de igual categoria.
- Foi uma sequência de bons momentos constatar o que os nossos especialistas continuam fazendo. Cumprimentei Carlos Fernando Barth, presidente da entidade que congrega o pessoal da cutelaria, acrescentando a sugestão para o resgate dos nossos prateiros regionais, e também dos artesãos que fabricam os marcadores de gado.
- Outros bons momentos foram com a produção de jovens como Gabriel Krebs, cuja participação incluía facas de cunho original e bem artístico. Outra presença da nova geração foi Vinicius Abend, que mostrou sua produção junto com o professor Daniel Jobim.
- Meu entusiasmo com as facas Coqueiro, produzidas em Pelotas nos séculos passados, cresceu, pois segue aumentando a cutelaria gaúcha, e com ótima qualidade artística e técnica.