Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 10 de abril de 2023
O líder espiritual pede para que o menino chupe sua língua, segundo mostram imagens que vêm circulando em redes sociais
Foto: Reprodução Redes SociaisO Dalai Lama, o líder espiritual dos tibetanos, se desculpou nesta segunda-feira (10) por um vídeo no qual puxa o rosto de um menino para beijá-lo na boca em um evento público e, de acordo com a agência de notícias Reuters, pede para que ele chupe sua língua, segundo mostram imagens que vêm circulando em redes sociais.
Em uma nota, o Dalai Lama, de 87 anos, chamou o ato de “inocente e brincalhão”.
O vídeo mostra o líder espiritual, que já recebeu o Nobel da Paz, puxando o rosto de um menino que havia pedido para lhe dar um abraço e aproximando seus lábios aos dele. O caso ocorre na presença de uma plateia, que é ouvida batendo palmas e rindo.
Um abraço
Na sequência, o Dalai Lama puxa novamente o rosto do menino e diz “chupe minha língua”, esticando então a língua para fora. O menino mostra resistência. Em um comunicado, o Dalai Lama reconheceu a veracidade do vídeo, mas falou apenas em um abraço.
“Está circulando um videoclipe que mostra uma reunião recente em que um menino perguntou a sua Santidade o Dalai Lama se ele poderia lhe dar um abraço. Sua Santidade deseja se desculpar com o menino e sua família, bem como com seus muitos amigos em todo o mundo, pela dor que suas palavras podem ter causado.”
O comunicado afirmou ainda que o líder espiritual “muitas vezes provoca as pessoas que conhece de uma forma inocente e brincalhona, mesmo em público e diante das câmeras. Ele lamenta o incidente”.
O vídeo mostra imagens de um evento que ocorreu em fevereiro deste ano organizado por uma organização filantrópica do mercado imobiliário em Dharamsala, no norte da Índia, onde fica a residência oficial do Dalai Lama.
Dalai Lama
O Dalai Lama, que fugiu para a Índia em 1959 após um levante fracassado contra o domínio chinês no Tibet, é considerado por Pequim um líder separatista.
Ele trabalhou por décadas para obter apoio global para a autonomia linguística e cultural na região. Agora, vive em um complexo perto da cidade de Dharamshala, no norte da Índia.