Sábado, 15 de fevereiro de 2025
Por Cláudio Humberto | 15 de fevereiro de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Primeiro foi o Paraná Pesquisas, depois o Quaest, PoderData, AtlasIntel e agora o Datafolha é mais um instituto a atestar decadente popularidade de Lula (PT), que despencou dos 48% de aprovação (e 52% de rejeição) das primeiras semanas do ano para os atuais 41% de reprovação contra raquíticos 24% de aprovação. Nunca antes Lula foi tão mal avaliado. E o presidente nem sequer chegou ao chamado “fundo do poço”: de acordo com analistas, a rejeição ao petista deve despencar ainda mais.
Foi aviso prévio
Analistas veem subindo a rampa do Planalto a repulsa que impôs a derrota histórica ao PT et caterva nas eleições municipais de 2024.
Sem surpresas
Os números desanimam os petistas, mas nenhum deles se surpreendeu com o declínio, em razão de todas as demais pesquisas anteriores.
Dá-lhe, Sidônio
Sidônio Palmeira, chefe da Secom, é marqueteiro e não milagreiro. Mas já tem petista o acusando nas redes de ser “bolsonarista infiltrado”.
41% têm razão
A decadência apenas reforça que o problema nunca foi “comunicação”. O problema sempre foi o governo ruim/péssimo que Lula chefia.
P&G ameaça vítimas de Mariana com ‘honorários’
O escritório britânico Pogust&Goodhead (PG), que tenta faturar algum em processo londrino de indenização para vítimas da tragédia de Mariana (MG), pressiona os clientes a não receberem o que têm direito no acordo de indenização recorde de R$132 bilhões, já fechado no Brasil e endossado pelas autoridades brasileiras. A PG quer impor novo contrato que prevê punição para quem receber dinheiro ou benefício no acordo brasileiro, ameaçando-os com a cobrança de “honorários”.
Ética atropelada
Em carta, o P&G ameaça o cliente de “solicitar nossos honorários”, caso receba no Brasil ou ajude a prejudicar sua demanda na Inglaterra.
OAB vai agir?
Advogados pedem providências à OAB contra o P&G, por ameaça os clientes com a cobrança de honorários de negociação na qual não atuou.
Janela da liberdade
A pressão reflete o desespero do P&G: em março se abre a janela para as vítimas se cadastrem para receber a indenização no Brasil.
A conta é nossa
“Janja juntou uma comitiva para viajar até Roma. O custo da viagem está em R$ 140 mil – mas vai aumentar”, lembrou Marcel van Hattem (Novo-RS). “Não estão incluídas todas as passagens e as diárias de Janja”, diz.
Ibaneis bilíngue
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), convidou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e a senadora Damares Alves (PL-DF) para a inauguração de uma escola pública bilíngue. Ele não é bolsonarista, mas, político de centro, convive civilizadamente com as várias tendências.
Apoio importante
Caso o PSD de Gilberto Kassab atenda às vontades do ex-presidente Jair Bolsonaro para apoiar a anistia para os presos do 8 de janeiro, o projeto pode ganhar até 44 votos na Câmara dos Deputados.
Para não esquecer
Viralizou nas redes imagem de dentro do Salão Oval, na Casa Branca, que revela que o presidente Donald Trump mantém pendurada no corredor a sua foto de quando foi fichado pela polícia, após ser detido.
Efeito imediato
Cerca de uma hora após a divulgação do Datafolha que mostra a aprovação de Lula no pior patamar dos três mandatos do petista, “impeachment” virou assunto do momento no ‘X’, ex-Twitter.
Apoio
Lançado em janeiro, o abaixo assinado pela “Anistia Política para os Presos Políticos do 8 de Janeiro” acumulou, até sexta-feira (14), mais de 175 mil assinaturas na plataforma Change.org.
Crescimento
O abaixo-assinado pelo impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes superou a marca de 1,63 milhão de nomes no site especializado Change.org.
Faturamento em alta
A demanda por ar-condicionado puxou alta no setor mecânico do Amazonas em 2024. O faturamento, que foi de R$11 bilhões em 2023, deu um pulo e alcançou os R$17 bilhões, registra o CIEAM.
Pergunta aos analistas
Pior agora do que no mensalão?
PODER SEM PUDOR
A regra é clara
O deputado estadual Raimundo Macedo, conhecido como “Raimundão Gente Fina”, preparou com antecedência o discurso que faria na inauguração de um hospital em Orós (CE). Reza a lenda local que, além de escrever “ospital”, ele prometia providenciar “um convem com o IMPS”. Um assessor corrigiu o texto e explicou que INPS é a sigla correta. Raimundão não aceitou, alegando que jamais esqueceu uma velha regra gramatical: “Antes de P e B não se escreve N…”
(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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