Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de setembro de 2021
A pesquisa ouviu 3.667 pessoas entre os dias 13 e 15 de setembro.
Foto: Isac Nóbrega/PRLevantamento do Instituto Datafolha divulgado nesta quinta-feira (16) informa que a reprovação ao governo Bolsonaro oscilou 2 pontos percentuais em relação ao levantamento feito em julho: 53% consideram o governo ruim ou péssimo, o pior índice do mandato; na última pesquisa, eram 51%.
Veja os resultados da pesquisa:
Ótimo/bom: 22% (eram 24% no levantamento anterior)
Regular: 24% (eram 24%)
Ruim/péssimo: 53% (eram 51%)
Não sabe: 1% (era 1%)
A pesquisa ouviu 3.667 pessoas com mais de 16 anos dos dias 13 a 15 de setembro em 190 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Esse é o primeiro levantamento da popularidade do presidente feito depois dos atos de 7 de setembro.
O recorde de rejeição acontece em meio à alta da inflação, com gasolina, gás e alimentos mais caros. O desemprego também permanece em patamar elevado, atingindo 14,4 milhões de pessoas.
Os maiores aumentos na rejeição ao presidente foram registrados entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos (41% para 50%, de julho para cá) e entre as pessoas com mais de 60 anos (de 45% para 51%).
Bolsonaro é mais rejeitado por quem tem ensino superior (85%), estudantes (73%), quem prefere o PSOL (63%), homossexuais/bissexuais (61%), quem tem de 16 a 24 anos (59%) e pretos (59%).
A rejeição caiu entre os de maior renda. Desde julho, passou de 46% para 38%. Entre eles, 36% o consideram ótimo e bom.
O segmento que mais aprova Bolsonaro, segundo o Datafolha, é o dos empresários. Ao todo, 47% o consideram ótimo ou bom. É o único grupo em que esse percentual é maior que o de ruim péssimo (34%).