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Notícias Davi Alcolumbre é eleito presidente do Senado com 73 dos 81 votos e retorna ao posto após quatro anos

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O senador foi sucedido por Rodrigo Pacheco (D), a quem apoiou, e agora retoma o posto. (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado)

Em um cenário de confirmação do favoritismo e com ampla vantagem sobre os adversários, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito, neste sábado (1º), presidente do Senado. O parlamentar teve 73 votos, dos 81 senadores, contra 4 do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e 4 do senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP).

Esta será a segunda vez que o parlamentar presidirá a da Casa. A primeira foi no período de 2019 até 2021, em uma eleição conturbada, com desistências, voto fantasma e “roubo” de pasta. Desta vez, porém, o clima foi de tranquilidade. O senador foi sucedido por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem apoiou, e agora retoma o posto.

Além de Alcolumbre, concorreram os senadores Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE). Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Marcos do Val (Podemos-ES) também registraram candidatura, mas desistiram enquanto discursavam no período reservado aos postulantes ao cargo.

Ainda em 2024, o novo presidente do Senado já havia formado um arco de alianças praticamente impossível de ser derrotado, com partidos tanto da base do governo quanto da oposição.

Ele conseguiu reunir legendas que somam 73 congressistas: PSD (14), PL (14), MDB (11), PT (10), União (7), PP (6), PSB (4), Republicanos (4) e PDT (3). E mais dois senadores do Podemos e um do PSDB, totalizando 76 parlamentares que já estavam fechados com o então candidato, o equivalente a 94% do Senado.

Ou seja: 76 parlamentares, o equivalente a 94% do Senado, já estavam fechados com o então candidato.

Governismo

Conforme dados da plataforma Radar do Congresso, Alcolumbre tem uma taxa de governismo de 84%. Ou seja, ele é o candidato que mais votou de acordo com a orientação do governo nas pautas no plenário.

No último biênio, Alcolumbre esteve à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), colegiado mais importante da Casa. Na função, o senador causou indisposição com a ala bolsonarista ao protelar por quatro meses a sabatina com André Mendonça, então indicado por Jair Bolsonaro para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Outra polêmica sobre a demora em pautar um tema diz respeito ao projeto de lei que barra supersalários. Em 2022, Alcolumbre travou por meses a matéria por não designar um relator para a proposição. A relatoria ficou com Eduardo Gomes (PL-TO), eleito primeiro vice-presidente da Mesa, que não apresentou parecer até o momento.

Apesar disso, o senador tem trânsito com governistas e oposicionistas. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) avalia que a relação do governo com o novo presidente será a mesma que teve com Rodrigo Pacheco.

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