Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2016
O cantor britânico David Bowie garantiu o futuro financeiro de sua família. Segundo o jornal Daily Mail, o cantor estava à beira da falência na década de 1970, mas ao completar 50 anos conseguiu se reerguer e comprar de volta o direito de alguns de seus trabalhos mais populares, que estava de posse de um ex-empresário.
Sendo assim, acredita-se que Bowie, morto no último domingo devido a um câncer no fígado, tenha deixado uma fortuna de 135 milhões de libras, cerca de 783 milhões de reais, que ficarão para sua segunda mulher, Iman, e seus dois filhos.
Bowie escreveu mais de 700 canções, vendendo cerca de 140 milhões de discos no mundo inteiro. No entanto, muitos dos biógrafos do cantor alegaram que, nos primeiros anos de seu sucesso, ele foi “depenado” por muitas pessoas na indústria da música.
Em 1997, o cantor vendeu a investidores seus royalties por dez anos, antes de a propriedade das músicas voltar para ele. A Prudential Insurance Company pagou 37 milhões de libras (240 milhões de reais) pelos direitos de seus primeiros 25 álbuns, que foram gravados antes de 1990. Esse esquema foi montado pelo banqueiro David Pullman. Ele contou ao Daily Mail que o valor foi pago e, depois, Bowie manteve o direito das músicas.
“Ele era astuto financeiramente e ele teve a clarividência de ter as coisas criadas. Então, cuidou de sua família. Era inteligente o suficiente para ter confiança em si mesmo. A maioria dos artistas vende-se a curto prazo. Ele foi capaz de manter o seu legado, e suas canções eram seus filhos”, disse. (AG)