Praticamente “em casa” no Brasil, Katy Perry jogou rosas para os fãs da janela do hotel onde se hospedou no Rio de Janeiro, na noite desse sábado (21). A cantora, que foi a atração principal do palco Mundo na noite de sexta-feira (20), se despediu do País ao aparecer de biquíni verde e amarelo que tinha uma bandeira do Brasil na parte de trás da calcinha.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Katy Perry disse que nunca ouviu fãs cantarem tão alto como na apresentação no festival. “Nós amamos muito vocês. Sempre estaremos lá por vocês, assim como vocês sempre estiveram do meu lado. Cantaram tão alto no show ontem, foi o mais alto que já ouvi alguém cantar no meu show. Amo muito vocês. Obrigada por tudo. Austrália, você é a próxima parada”, disse a cantora.
Antes do show, Katy Perry já se mostrava bem á vontade no País. Ela visitou a estátua do Cristo Redentor, entrou nas instalações do “Estrela da Casa!”, reality da Globo, provou chocolate brasileiro, e ainda distribuiu pizza (com ketchup) para quem fez vigília na frente do hotel onde se hospedou.
Retorno aos palcos
O retorno de um artista aos palcos tem um lugar especial na cultura pop. Do show de 1961 que reviveu a carreira de Judy Garland no Carnegie Hall à reinvenção de Cher que a levou de volta ao topo das paradas de sucesso com Believe, de 1998, são histórias que têm um apelo emocional.
Há algo comovente e até reconfortante em ver uma grande estrela retornar ao topo, porque isso não acontece sempre. Por esse motivo, há um outro lado triste deste tipo de narrativa: o retorno fracassado, que pode ser igualmente fascinante.
A cantora americana fez um show no Rock In Rio na sexta-feira (20) — a data também foi escolhida especificamente para lançar seu sétimo álbum, 143.
O controverso single principal, Woman’s World, estagnou na posição 63 na Billboard Hot 100, enquanto seu sucessor mais sem graça, Lifetimes, teve que se contentar com a 15ª posição na menos prestigiada lista Billboard Bubbling Under Hot 100.
Esses são resultados decepcionantes para uma artista que tem mais singles de diamante, ou seja, com vendas de 10 milhões de unidades nos Estados Unidos — foram seis ao todo — do que qualquer artista feminina, exceto Rihanna.
“Katy Perry é um dos maiores nomes da música pop, então, quando essas músicas não deram certo, isso criou uma história interessante para a mídia”, diz Hugh McIntyre, um jornalista musical da revista Forbes.