Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 14 de abril de 2024
Quando cada centavo faz diferença, ter um desconto na palma da mão pode ser um bom negócio. De olho nesse mercado, surgiram aplicativos para fazer a ponte entre o lojista ou serviço e o público, oferecendo de cupons de desconto e “cashback” a programas de fidelidade. Mas é preciso estar alerta para não deixar que ofertas atraentes estourem seu orçamento.
Para Antônio Aguiar, diretor de Estabelecimentos da Pluxee, os números indicam que há um padrão de consumo racional e uma maior busca pela comparação de preços. Isso se deve aos gastos maiores com contas básicas. “Com o orçamento comprometido com custos fixos, as famílias precisam ajustar seus gastos com as demais despesas. Isso se reflete na busca do consumidor por vantagens e descontos na hora das compras. É o famoso ‘jogo de cintura’, tão presente na vida do brasileiro”, explica
“Uma pessoa desorganizada financeiramente corre um grande risco, pois pode adquirir algo por impulso, de que muitas vezes não necessita, ou não tem condições de arcar com esse custo, o que pode levar ao endividamento descontrolado e à inadimplência”, complementa.
O especialista acrescenta que é importante que as pessoas tenham ideia do orçamento não apenas individual, mas de toda a família. Domingos ressalta ainda que é preciso verificar a confiabilidade da oferta, a fim de evitar golpes.
Vantagens
O consultor e mentor de varejo da Azo Negócios, Marco Quintarelli, explica que as empresas também ganham, pois as plataformas representam uma estratégia para reter clientes, além de permitirem identificar o perfil de consumo de cada um.
“A plataforma ganha um percentual em cima desse contato, e o prestador de serviço (ou a empresa) ganha um cliente novo e uma perspectiva de quem pode realmente se interessar ou não por aquele produto ou serviço”, afirma Quintarelli.
O consultor acrescenta que as plataformas também são um meio de ampliar o alcance da marca. “Alguns formatos, como os cupons de desconto, ainda estão engatinhando no Brasil e devem levar algum tempo até fazer parte da rotina de compras dos consumidores”, acrescenta.
Ele explica que esses canais são os contatos do consumidor com a loja, varejista ou prestador de serviço. “Se você não tiver esse canal, a perspectiva de que você tenha o mesmo volume de vendas diminui. Porque o consumidor quer cada vez mais praticidade, conectividade e receber essas informações a toda hora, mesmo que não as utilize”.
Conheça alguns aplicativos